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Enquanto isso, na Sala da Justiça…

Barack Obama jantou com vários titãs da indústria da tecnologia ontem à noite. A lista envolvia nomes como Steve Jobs (com a mesma roupa de sempre e ainda mais magro, ao lado do presidente), Mark Zuckerberg e Eric Schmidt. A festança aconteceu na casa de John Doerr, um dos grandes nomes do Vale do Silício. […]

Barack Obama jantou com vários titãs da indústria da tecnologia ontem à noite. A lista envolvia nomes como Steve Jobs (com a mesma roupa de sempre e ainda mais magro, ao lado do presidente), Mark Zuckerberg e Eric Schmidt. A festança aconteceu na casa de John Doerr, um dos grandes nomes do Vale do Silício. Agora fica a dúvida… Do que eles conversaram? Energia sustentável? O plano de banda larga para 98% da população americana? Ou Big Brother Brasil 11?

Além dos três grandes nomes citados, Carol Bartz, CEO do Yahoo, John Chambers, CEO da Cisco, Dick Costolo, CEO do Twitter, Larry Ellison, CEO da Oracler, Reed Hastings, CEO da NetFlix entre outros estiveram no local – sim, haja comida, taças e talheres para tantas mãozinhas de ouro.

A questão é tentar adivinhar qual foi o assunto da noite. Recentemente, Obama anunciou em seu discurso sobre o Estado da União, um dos mais importantes da agenda de qualquer presidente americano, que quer que o país tenha 98% de banda larga móvel nos padrões 4G até 2016. Eles podem ter discutido os leilões das faixas de banda e os efeitos que isso teria em cada uma das empresas, não?

Obama pode ter dado um cutucão em Eric Schmidt por conta daquela proposta de regulamentação da internet, ou o possível fim da neutralidade da rede. Ou num cenário muito pior, o brinde pode ter selado esse acordo em escala muito maior.

Independente da conversa, é interessante ver a interação de um presidente da república com tantos nomes importantes do mundo da tecnologia. Ok, todos eles fizeram grandes doações ao partido democrata em 2008 para eleger Obama, mas não consigo imaginar nem de longe uma reunião assim no Brasil. Aqui, na verdade, temos que lidar com outra realidade. Hoje, por exemplo, R$1,7 bilhão, ou 23% do orçamento do ano, foi podado do Ministério de Ciência e Tecnologia. [The Next Web]

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