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Espermatozoide robótico sabe nadar de verdade e pode fazer mais do que fertilizar óvulos

Uma equipe de engenheiros holandeses publicou detalhes de uma invenção curiosa: um esperma robótico que pode ser controlado por um campo magnético fraco. Assim como um espermatozoide real, o MagnetoSperm move a cauda para nadar rumo a seu objetivo – mas ele é feito de polímero revestido com metal. É algo bem incrível: o design […]

Uma equipe de engenheiros holandeses publicou detalhes de uma invenção curiosa: um esperma robótico que pode ser controlado por um campo magnético fraco. Assim como um espermatozoide real, o MagnetoSperm move a cauda para nadar rumo a seu objetivo – mas ele é feito de polímero revestido com metal.

É algo bem incrível: o design simples imita sua inspiração natural quase que exatamente, com uma cabeça e uma cauda, mas os espermatozoides-robô são cerca de seis vezes mais longos do que os reais.

Uma camada de metal aplicada na cabeça permite que os cientistas controlem estes nanobots bem precisamente com um campo magnético. E mesmo que o MagnetoSperm não possa nadar tão rápido quanto o esperma de verdade, os cientistas dizem que eles serão úteis para levar medicamentos a alvos bem específicos, e também ajudarão em novos métodos de fertilização in vitro.

Curiosamente, esta não é a primeira vez que nos deparamos com um esperma robótico. Há cerca de seis meses, cientistas criaram um esperma ciborgue: eram espermatozoides de verdade, mas com um revestimento de metal que permitia guiá-los usando ímãs.

O MagnetoSperm, no entanto, é completamente artificial e feito em laboratório – esta inovação dá aos engenheiros mais flexibilidade. A equipe holandesa agora quer tornar o esperma-robô menor e mais rápido. [BBC]

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