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Esqueça uns e zeros: o microchip é repensado usando probabilidades

Os chips atuais para computador passam muito tempo para calcular probabilidades, desde recomendações de lojas online a algoritmos que determinam compras fraudulentas de cartão de crédito. Usando probabilidades em vez dos uns e zeros, esses cálculos estatísticos podem ser realizados de forma mais fácil, eficiente e rápida.

Os chips atuais para computador passam muito tempo para calcular probabilidades, desde recomendações de lojas online a algoritmos que determinam compras fraudulentas de cartão de crédito. Usando probabilidades em vez dos uns e zeros, esses cálculos estatísticos podem ser realizados de forma mais fácil, eficiente e rápida.

A Lyric Semiconductor reescreveu completamente a funcionalidade do microchip. Em vez de construir um chip usando portas digitais lógicas NAND, o chip deles usará probabilidades como inputs de uma porta NAND bayesiana. A saída de uma porta NAND bayesiana representa a chance de os dois sinais de entrada serem iguais.

Mas o que isso tudo significa? Menos portas necessárias, menos cálculos necessários… Um chip menor faria o trabalho dos chips de hoje, e bem mais rápido.

Para memória flash (encontrada em gadgets portáteis como smartphones e tablets), chips para verificação de erros são uns dos maiores gargalos de desempenho e capacidade. O chip da Lyric ocuparia 1/30 do espaço e usaria 1/12 da energia de um chip de correção de erros típico atual.

Um protótipo de uso geral, o GP5, deve ser lançado nos próximos 3 anos, e a Lyric espera ver seu chip de correção de erros implementado em dispositivos em geral nos dois anos seguintes. A DARPA, agência americana responsável por pesquisas voltadas para as forças militares, está interessada em usar esta tecnologia para trabalhar com informações que não sejam claras – sinais de rádio distorcidos e outras aplicações à la James Bond. Para nós, mortais, poderemos ver os benefícios deste chip nas gerações futuras de smartphones.

Claro, haverá bugs e problemas à medida que os engenheiros aprendem a escrever código para estes novos chips e testar a qualidade deles. E uma nova onda de estudantes universitários pode ficar ansiosa pelo uso disseminado deste chip no futuro. [Technology Review]

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