Esta é a “nuvem”: por dentro dos data centers secretos da Microsoft

"A nuvem" a que todo mundo sempre se refere não uma coisa nebulosa que existe somente no insconsciente nos computadores. Como a Microsoft nos mostrou, são pilhas e mais pilhas de discos rígidos dentro de contêineres estacionados dentro de data centers secretos pelo mundo todo. Fisicamente reais, e muito, muito bonitos.

"A nuvem" a que todo mundo sempre se refere não uma coisa nebulosa que existe somente no insconsciente nos computadores. Como a Microsoft nos mostrou, são pilhas e mais pilhas de discos rígidos dentro de contêineres estacionados dentro de data centers secretos pelo mundo todo. Fisicamente reais, e muito, muito bonitos.

A capacidade de nuvem da Microsoft não é interessante só porque o Ballmer disse que era. Ela é a única grande empresa de hardware que também possui uma grande capacidade de nuvem (o Google está engatinhando ainda no hardware, e a Apple não chega aos pés de nenhuma das outras duas em serviços online).

Quanto a esses servidores, você deve sacar o conceito básico: armazenamento em rede com drives substituíveis. Pegue essa ideia, estenda à energia e resfriamento e multiplique por milhares de drives, aí você tem uma ideia do que a Microsoft oferece para os seus serviços em nuvem — seja servidores Exchange, Bing ou Office 2010. É um contêiner, mas ao mesmo tempo é um sistema de servidores totalmente independente. E, fiel ao seu design modular, pode ser uma parte de uma rede de servidores maior, que podem ser montados em qualquer lugar em pouco tempo.

A portabilidade não é a única coisa que é relativamente nova: estes sistemas costumavam exigir uma mangueira de incêndio para resfriamento, mas agora só usam uma mangueira de jardim. E mesmo assim, só quando a temperatura sobe acima do normal.

O data center em Chicago, mostrado nas fotos e vídeos deste post, entrou em operações no meio do ano passado. Quando estiver pronto, vai ocupar mais de 200 metros quadrados e exigir 30MW de energia. Um dia a demanda vai chegar a 60MW. A Microsoft está explorando alternativas a usar energia direto da rede elétrica. Um data center em Washington usa energia hifrelétrica, 27MW. Veja como o de Chicago foi "construído":

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A Microsoft diz que tem "mais de 10 e menos de 100 data centers espalhados pelo mundo". Vago, não? Isso porque o segredo é parte vital do negócio da computação em nuvem. O Google é igualmente paranóico, talvez até mais. A Microsoft diz que não é pela concorrência, mas sim porque os dados contidos nesses lugares precisam ser completamente confidenciais. Está incluso na política de privacidade online da Microsoft: "Nós armazenamos informações dos clientes em sistemas de computadores com acesso limitado, localizados em instalações controladas".

Tão controladas que a Microsoft nem diz quantas são. A única certeza é que, seja lá que número seja esse, ele está crescendo. Julgando por esse vídeozinho, o processo pode parecer um pouco com o Dr. Evil tentando dominar o mundo, ou ao menos com alguém tentando vencer uma partida de War.

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[Microsoft’s Datacenters Blog]

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