Esta imagem fascinante de satélite prova que a ciência também pode ser arte
Pode parecer um pintura feita pelo astronauta Van Gogh diretamente do espaço. No entanto, a imagem acima não é uma criação impressionista — é um pedaço do norte do Oceano Atlântico, com um acentuado pós-processamento da confluência de física e biologia.
Capturada em 23 de setembro por um sistema conhecido como VIIRS (Visible Infrared Imaging Radiometer Suite) em um satélite NPP, da Nasa, os espirais azuis e verdes acima mostram a proliferação de algas: águas cheias de criaturas fotossintéticas responsáveis por produzirem metade do oxigênio do mundo.
Só a proliferação de algas já seria algo sensacional. No entanto, após a imagem ter sido compilada usando faixas vermelhas, verdes e azuis do VIIRS, bem como dados de clorofila, foi processada para destacar os movimento de redemoinho de correntes de Foucault. Essas correntes trazem águas frias e ricas em nutrientes do fundo do oceano para a superfície – alimentando pequenas criaturas que surfam nas ondas como surfistas.
A Terra, de fato, é um obra de arte.