Esta loja virtual quer convencer pais a darem brinquedos científicos ao seus filhos
Dia das Crianças é aquela coisa. Após meses de chantagem emocional, muitos pais perdem a batalha contra os filhos e acabam dando um tablet ou qualquer outra coisa bem cara e barulhenta disponível em lojas de brinquedo.
A loja virtual brasileira e-Vivacity, no entanto, quer mudar isso ao oferecer brinquedos científicos para crianças entre 4 e 14 anos e a preços acessíveis — há vários que custam menos de R$ 100, mas há opções que passam de R$ 2.000.
Funcionando há pouco mais de um mês, a ideia inicial da Vivacity, que tem experiência na venda de materiais didáticos para universidades, era oferecer brinquedos baratos para escolas com pouca grana. Porém, segundo André Araújo, diretor comercial da Vivacity, a empresa começou a ter outro tipo de demanda. “Nos surpreendeu, pois os pais das crianças começaram a nos procurar e comprar pelo site. Eles querem ensinar ciência aos filhos brincando”, disse em conversa com o Giz.
Na faixa até R$ 100, é possível comprar, por exemplo, o kit de catapulta tipo manganela (que, basicamente, é uma catapulta medieval). Custando R$ 51,60, o conjunto conta com umas 20 peças e ajuda a matar dois coelhos: mostrar como os feudos se defendiam na Idade Média e introduzir noções de física como o torque do dispositivo, no caso, fornecido por um elástico. É praticamente um pré-Angry Birds da vida real!
Há ainda brinquedos que ensinam como funciona um cofre, um carrossel e até um carro a jato (movido por turbinas supersônicas impulsionadas por uma bexiga!).
Os pais que adquirirem um desses também devem levar em conta que a ideia dos brinquedos não é só comprá-los e deixar que os filhos se virem nos trinta. Boa parte deles precisam ser montados (pelos vídeos disponíveis no site, nada muito complicado) e isso é uma ótima oportunidade para estar com as crianças.
Há pouquíssimas lojas online desse tipo no país. Com uma busca na internet é possível ver que os poucos kits educacionais disponíveis tem relação com robótica e, na maioria das vezes, é bem caro. A ideia não é necessariamente inovadora, mas não deixa de ser um iniciativa bacana para tornar o ensino de ciência mais divertido.
[Via R7]