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O Estado Islâmico está usando drones convencionais para realizar ataques

Os drones tem sido uma das principais armas dos Estados Unidos na chamada Guerra ao Terror. Porém, o ISIS conseguiu realizar seu próprio ataque com drone.

Os drones têm sido uma das principais armas dos Estados Unidos na chamada Guerra ao Terror. No entanto, o Estado Islâmico conseguiu realizar seu próprio ataque com drone. Na semana passada, um veículo aéreo “do tamanho de um aeromodelo” teria explodido depois de ser capturado por forças curdas no Iraque, matando dois combatentes.

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“O dispositivo explosivo estava disfarçado como uma bateria” disse um militar ao New York Times. “Havia uma pequena quantidade de explosivos, mas o suficiente para matá-los.”

De acordo com o Times, o Estado Islâmico tem usado drones convencionais para realizar espionagem há algum tempo, mas esse atentado é, provavelmente, um dos primeiros ataques bem sucedidos com explosivos nos equipamentos:

Nos últimos meses, a CIA e a Defense Intelligence Agency completaram uma avaliação sobre o uso de drones pelo Estado Islâmico. E o secretário do exército, Eric Fanning, recentemente designou a um escritório especial que ele havia criado a tarefa de responder às ameaças emergentes e estudar uma forma de pará-los.

Ao contrário do exército americano, que utiliza drones do tamanho de pequenos aviões comerciais que precisam decolar e pousar numa pista, o Estado Islâmico usa drones mais simples e que estão disponíveis no mercado, como o DJI Phantom, que pode ser comprado pela Amazon. O grupo coloca pequenos dispositivos explosivos neles, os transformando em bombas remoto.

As autoridades dizem que drones com explosivos já foram usados pelo menos três vezes no Iraque, desde o ano passado. De acordo com um relatório da Academia Militar dos Estados Unidos obtida pelo Times, o perigo só deve aumentar se os drones começarem a ter maior capacidade de voo e de carga.

“O número e a sofisticação dos drones utilizados também deve aumentar o escopo e gravidade da ameaça”, conclui o relatório.

[The New York Times]

Imagem: AP.

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