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Estatais, carros e tecnologia: como a economia brasileira explica o patrocínio dos clubes

O torcedor mais atento sabe diferenciar as camisas das diferentes temporadas nos detalhes. Pode ser pela cor das faixas, o tamanho das listras ou formato da gola. Entretanto, o que mais fica marcado no imaginário do torcedor brasileiro quando ele relembra um uniforme,é o patrocinador. “O Corinthians foi campeão de 1990 com a camisa da […]

O torcedor mais atento sabe diferenciar as camisas das diferentes temporadas nos detalhes. Pode ser pela cor das faixas, o tamanho das listras ou formato da gola. Entretanto, o que mais fica marcado no imaginário do torcedor brasileiro quando ele relembra um uniforme,é o patrocinador. “O Corinthians foi campeão de 1990 com a camisa da Kalunga”, diria um alvinegro da década de oitenta. “E eu adorava o uniforme do Atlético Mineiro com a BRV”, responderia um torcedor do Galo mais jovem.

Os patrocinadores másters (aqueles cujas marcas ficam na barriga das camisas), como o mercado se convencionou a chamá-los, fazem parte da vida do futebol brasileiro. Com uma gestão pouco desenvolvida e muito amadora, os clubes se apoiam em três pilares financeiros: venda de jogadores, dinheiro da televisão e o arrendamento do espaço físico dos uniformes. Poucas vezes passa disso, embora os especialistas digam que o melhor modelo envolve uma parceria mais profunda. Essa profundidade não necessariamente significa uma cogestão, como no caso do Palmeiras e da Parmalat ou do Fluminense com a Unimed, dois dos patrocínios mais marcantes e extensos do futebol brasileiro. E se o assunto é longevidade, ninguém vence a Petrobrás, na camisa do Flamengo de 1987 a 2008.

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