Este arranha-céu ondulado e maluco é real

A primeira vez que eu vi esse colossal arranha-céu em Seul eu imaginei que ele era tão animal que só poderia ser uma piadinha de primeiro de abril. Mas não é. Trata-se do GT Tower East, um prédio de 130 metros de altura que foi concluído em fevereiro de 2011. Com 54 mil metros quadrados, […]

A primeira vez que eu vi esse colossal arranha-céu em Seul eu imaginei que ele era tão animal que só poderia ser uma piadinha de primeiro de abril. Mas não é. Trata-se do GT Tower East, um prédio de 130 metros de altura que foi concluído em fevereiro de 2011.

Com 54 mil metros quadrados, o GT Tower foi criado pelos arquitetos holandeses Peter Couwenbergh e Edgar Bosman, do escritório ArchitectenConsort — provavelmente após uma longa loucura de ácido — em julho de 2008.

Dê uma olhada nas imagens. É como se alguém pegasse uma cena do filme “A Origem” e o criasse com vidro e aço.

Os designers precisaram de muito tempo para arranjar um modo de criar o efeito em tempo real. De acordo com o escritório, “o efeito de movimento do volume foi alcançado com o deslocamento das áreas térreas em uma das duas diagonais com no máximo três metros de diferença. Essa mudança ocorre dois vezes e meia na altura total do prédio, para que cada onda tenha 48 metros de altura”.

Eis como eles criaram o efeito:

A vantagem deste projeto é que as colunas são colocadas uma em cima da outra e o balanço pode ser alcançado com poucos reforços com a mesma dimensão do chão. Adicionalmente, a construção da fachada pode ser concluída sem nenhuma armação, porque todas as fachadas se movem paralelamente. Assim, para não quebrar as linhas verticais da fachada com segmentação horizontal, os arquitetos comprimiram os limites entre a fachada externa do tamanho de uma moldura de janela. Usando esse método, a instalação de painéis de vidro fechados ou opacos por trás da fachada é evitada, o que beneficia tanto a aparência interior quanto a exterior. O padrão e o dimensionamento escolhido para as janelas escuras verticais garantem o sutil equilíbrio com os painéis de vidro azul semi-reflexivos. O formato das janelas também acentua o formato, enfatizando o movimento infinito para o topo.

Tantas palavras para dizer simplesmente isso: “E AÍ, A GENTE DEU UM NÓ NA SUA CABEÇA OU NÃO?”. Sem dúvida. Mais uma razão para visitar a Coreia. [ArchitectenConsort via Contemporist]

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