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Estudantes franceses agora terão que aprender sobre Bitcoin

O Ministério da Educação francês integrará criptomoeda no currículo escolar e ensinará aos alunos a influência que o bitcoin tem na economia.

Foto: Amanda C (Flickr)

Os estudantes do ensino médio na França podem estar entre as primeiras pessoas no mundo a realmente entender como funciona a criptomoeda.

O The Next Web relata que o Ministério da Educação francês, Le Ministère de l’Éducation Nationale, integrará criptomoeda no currículo escolar e ensinará aos alunos a influência que o bitcoin tem na economia. Um resumo do currículo observa que, nesse novo módulo, os professores do ensino médio fornecerão uma visão geral básica de criptomoeda para que os alunos possam entender a estrutura dos sistemas financeiros descentralizados.

A França anunciou a decisão em junho, mas repórteres de criptomoeda nos EUA e na França só ficaram sabendo do novo currículo nesta semana.

O ministério da educação recomenda que os professores usem quatro vídeos educacionais que abordam questões como “O Bitcoin é a moeda do futuro?” e “O Bitcoin pode substituir o euro?”

De acordo com a Decrypt, empresa de criptografia, o resumo da matéria aconselha que os alunos assistam aos vídeos e discutam as diferenças entre dinheiro fiduciário (como o dinheiro que você tem no bolso) e o bitcoin.

Essa não é a primeira vez em que uma instituição acadêmica decide ensinar aos alunos sobre criptomoeda. Um relatório recente da Coinbase descobriu que 42% das principais universidades oferecem curso de blockchain e criptomoeda. Mas o novo currículo sugerido da França é provavelmente o primeiro programa nacional que incentiva os estudos sobre blockchain.

Não importa como você se sinta em relação às criptomoedas, incentivar jovens estudantes a entender os sistemas financeiros só pode beneficiar a eles e à economia futura. Se gerações recentes de estudantes tivessem um equilíbrio saudável de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e Economia em seu currículo, não estaríamos com tantos problemas como temos agora.

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