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EUA discutem possibilidade de doar vacinas da AstraZeneca ao Brasil e outros países

Atualmente, 30 milhões de doses estão armazenadas nos EUA, mas não podem ser aplicadas porque a vacina ainda não foi aprovada.

Vacina COVID-19. Imagem: Daniel Schludi (Unsplash)

Crédito: Daniel Schludi (Unsplash)

Os Estados Unidos estão discutindo a possibilidade de doar doses da vacina de Oxford, produzida em parceria com a AstraZeneca, a outros países, incluindo o Brasil, segundo informações do New York Times.

Atualmente, 30 milhões de doses estão armazenadas em um depósito no estado de Ohio, mas elas não podem ser aplicadas porque a vacina ainda não recebeu a autorização de uso emergencial, já que a AstraZeneca está finalizando os testes de fase 3 nos EUA.

Enquanto isso, o imunizante já foi aprovado em cerca de 70 países, sendo que muitos deles enfrentam problemas com o fornecimento das doses. Em declaração ao NYT, um porta-voz da AstraZeneca disse que o laboratório também está incluído nas conversas e pede para que o governo estadunidense considere os pedidos de outros países sobre a doação das vacinas.

No início desta semana, a Folha de S.Paulo informou que governadores do Nordeste planejavam solicitar 10 milhões de doses diretamente ao governo norte-americano.

O presidente dos EUA, Joe Biden, já havia anunciado que doaria as doses excedentes no país. No entanto, a preocupação é que esse repasse de milhões de vacinas acabe prejudicando o plano do governo de ter imunizantes suficientes para toda a população acima de 18 anos até meados de maio. A AstraZeneca garante que as doações não prejudicariam a população norte-americana, pois haveria uma reposição das doses.

Na Europa, oito países decidiram suspender a aplicação da vacina da AstraZeneca devido a complicações apresentadas por pessoas que receberam o imunizante. No entanto, eles afirmam que ainda é cedo para concluir que os sintomas estejam, de fato, relacionados à vacina. No Brasil, onde ela já está sendo aplicada, ainda não foi identificado nenhum problema.

[O Globo, New York Times]

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