A explosão do H.264 significa a morte do Flash?
Há alguns dias, Steve Jobs disse confiante que alternativas como o H.264 já tornaram a maior parte do vídeo na web disponível para dispositivos que não suportam Flash. Este gráfico mostra porque ele provavelmente está certo.
O TechCrunch conseguiu estes números com a Encoding.com, serviço que já codificou mais de 5 milhões de vídeos no último ano, incluindo vídeos para a Brightcove, MTV e MySpace. Há um ano, 69% do vídeo que eles codificaram era em Flash, em formato VP6 ou FLV; agora os dois formatos correspondem a apenas 26%. O H.264, por outro lado, foi de 31% para 66% no mesmo perído. Os números não mentem.
A menos, é claro, que eles mintam. Não dá pra saber em quanto o trabalho da Encoding.com é próximo da internet em geral, e os números não significam que o vídeo em H.264 esteja substituindo o vídeo em Flash, só que os dois estão se aproximando. Além disso, o próprio Flash suporta vídeos em H.264 — os vídeos do YouTube, por exemplo, são codificados em H.264 — mas não é necessário um player em Flash para reproduzi-los — como se pode ver no YouTube em HTML5. E claro, não vamos esquecer dos jogos, os preciosos jogos! No fim, a longevidade do Flash será determinada provavelmente pelo que ele pode fazer além de vídeo, e claro, muitos dos motivos pelos quais o HTML5 não vai salvar a internet ainda valem.
Mesmo assim, o presidente da Encoding.com parece acreditar que os números da empresa valem para a web em geral, e, como o TechCrunch observa, dado que os vídeos do YouTube representam 40% do vídeo na internet, ele pode estar certo. Se estas alternativas ao Flash vão de fato substituí-lo, ainda estamos para ver — e isso não deve ser definido tão cedo — mas os números mostram que o H.264 pode estar chegando perto. [TechCrunch]