As polêmicas envolvendo Ezra Miller não param! Após ser preso duas vezes em menos de um mês no Havaí por denúncias de agressão e comportamento violento, o astro de “The Flash” agora diz que filmou a agressão que sofreu, bem como a prisão, para vender o material como NFT. As imagens são de câmeras corporais dos policiais, segundo informações divulgadas pelo site TMZ.
“Fui agredido e comecei a filmar. Deixa eu te mostrar o vídeo. Fui agredido neste bar, duas vezes seguidas. Eu me filmo quando sou agredido por arte criptográfica da NFT”, disse ele num registro em vídeo feito pela polícia e adquirido pelo TMZ.
Nas imagens, é possível ver que Miller não entendeu porque estava sendo preso, e um policial explicou que foi por “conduta desordeira”. “Estou sendo preso por conduta desordeira? Fui agredido”, questionou o artista.
Em seguida à prisão, Ezra tentou explicar o que aconteceu no bar havaiano, como forma de justificar suas ações. “O cara daquele bar se declarou nazista. Eu tenho isso gravado e ele me atacou”, disse.
Por fim, o ator recorreu aos seus direitos de emenda, na tentativa de não ser preso: “eu reivindico meus direitos da 9ª emenda para não ser perseguido ilegalmente por um crime sem designação. Conduta desordenada significa algo de que não sou culpado”, reivindicou. Assista:
No vídeo da câmera corporal do policial, ainda é possível ver Miller gritando e perguntando sobre a identidade e distintivo dos policiais. Segundo o TMZ, uma das supostas vítimas do ator disse aos policiais que Ezra o atacou, “cuspindo em seu rosto e enlouquecendo”. A filmagem também mostra a suposta vítima de Miller dizendo que estava jogando dardos e “cuidando de seus próprios negócios” quando o ator apareceu e cuspiu nele.
Uma mulher responsável pela filmagem, parece fazer um pedido para Ezra Miller se acalmar. Quando o vídeo termina, o ator começa a se desculpar com os policiais, alegando que estava calmo. Em um ponto, parece que ele estava com armas de brinquedo. O vídeo termina com Miller pedindo-lhes para tomarem cuidado especial com um anel de Flash, dizendo que o objeto “significa muito para mim.” Após o incidente, Ezra Miller recebeu uma multa de US$ 500 e foi solto.
Antecedentes de Ezra Miller
Em um curto espaço de tempo, Ezra Miller foi preso duas vezes no Havaí. Na primeira vez, sob acusação de conduta desordeira e assédio, e na segunda vez por agressão de segundo grau.
Com isso, vários internautas começaram a especular sobre uma possível demissão do ator como Flash, com recentes rumores indicando ainda que ele poderia ser substituído por Dylan O’Brien, de “Teen Wolf”.
Porém, parece que a Warner Bros. não está se importando muito com as polêmicas do ator. Isso porque, de acordo com Adam B. Vary, da Variety, a empresa não está considerando demitir Ezra Miller como Flash, apesar de todos os problemas envolvendo o ator.
O jornalista Umberto Gonzalez, do The Wrap, também confirmou que o ator não deve ser afastado do DCEU. Além disso, o site Comic Book Resources endossou a fala de Adam ao divulgar que uma fonte do estúdio teria confirmado que tais rumores de substituição são totalmente falsos, incluindo aqueles de que uma reunião de emergência para decidir o futuro de Ezra teria sido realizada, bem como a ideia de colocá-lo na “geladeira” pelos próximos anos.
“Foi-me dito que a WB *não* está considerando substituir Ezra Miller em THE FLASH“, escreveu Adam B. Vary, sem revelar sua fonte. Ele ainda acrescentou num segundo tweet que: “também vale a pena notar que THE FLASH terminou de filmar meses atrás, e Ezra Miller interpreta várias versões de Barry Allen. Substituí-los significaria efetivamente refazer o filme inteiro”, explicou.
https://twitter.com/adambvary/status/1523794060607074304?s=20&t=CpU5ndXeQd72It0Y81UHCghttps://twitter.com/elmayimbe/status/1523798753622118400?s=20&t=5VS-IkFWT_AStKTc1IF1Lg
No, Dylan O'Brien is NOT replacing Ezra Miller in THE FLASH. The movie wrapped more than 5 months ago.
— Umberto Gonzalez (@elmayimbe) May 9, 2022
Ainda de acordo com o chefe assistente da polícia do Havaí, Kenneth Quiocho, o ator foi responsável por dez ligações para a polícia em Hilo, no Havaí, entre 7 de março e 19 de abril, data da segunda detenção.