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Como o Facebook testa o impacto que a atualização dos apps têm na bateria dos smartphones

O Facebook tem um laboratório especializado em testar o impacto da atualização dos apps no desempenho deles em diferentes modelos de smartphones.

Lidar com uma base de mais de 1 bilhão de usuários em smartphones não é nada fácil. Cada uma dessas pessoas usa um entre uma série de modelos diferentes de aparelho, e cada um desses aparelhos têm características próprias – especialmente quando falamos no consumo de bateria.

É por isso que o Facebook tem um laboratório especializado apenas em lidar com a questão do quanto os seus diversos apps consomem de bateria de aparelhos, e ele conta com mais de 2.000 dispositivos diferentes. É quase um museu dos smartphones, e o pessoal do The Verge conheceu esse espaço recentemente.

Foto via Vjeran Pavic/The Verge

Chamado Mobile Device Lab, o laboratório fica dentro do data center do Facebook em Prineville, no estado de Oregon, nos EUA. Os mais de 2.000 dispositivos ficam espalhados por uma série de cerca de 60 racks, cuidadosamente projetados para que seu material não interfira na qualidade do sinal Wi-Fi.

A cada mudança feita em um app do Facebook – além da versão móvel da própria rede social para todas as plataformas nas quais ela está disponível, ainda há apps como o Instagram e o Facebook Messenger – os dispositivos recebem a nova versão para engenheiros do Facebook analisarem o impacto do novo código no consumo de bateria, além do consumo de memória e da rolagem de tela do app.

Oito Mac Minis são usados para as atualizações serem instaladas nos dispositivos iOS, e quatro servidores OCP Leopard com Linux lidam com os aparelhos com Android. Câmeras gravam a atividade na tela dos aparelhos, e os desenvolvedores podem conferir remotamente o que acontece com cada um deles a cada vez que o código dos apps sofre alguma modificação.

O projeto do Mobile Device Lab começou no ano passado, e desde março de 2015 o data center da empresa é lar desse mar de dispositivos. Não significa que o trabalho está pronto. O Facebook já pensa em formas de ampliar o laboratório, aumentando a capacidade de cada rack de 32 para 64 dispositivos, além de projetos para abrigar aparelhos com telas maiores.

E o Facebook também quer liberar o design de hardware dos racks para a comunidade de desenvolvedores, assim como o software usado nos aparelhos de testes como parte do projeto Open Compute iniciado pelo Facebook em 2011.

Você pode ler mais sobre o laboratório no The Verge (em inglês).

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