Febre fanboy é explicada pela ciência
Um estudo feito pelo Professor Semir Zeki da Universidade de Londres buscou explorar a diferença entre amor e ódio na mente humano. Estranhamente, ele revelou que o ódio tende a ser mais racional que o amor. E o que isto tudo tem a ver com gadgets? Isto pode explicar o porquê de vocês comentadores ficarem brigando incessantemente sobre Apple e Microsoft.
O estudo é meio fraco pro meu gosto, tendo uma amostra de apenas 17 pessoas, e os resultados são um tanto anedotistas, mas fazem sentido. Imagine tentar explicar o porquê de você gostar de alguém: você estará fadado a usar palavras vagas. “Ah, ela é, hummm…legal, e…bacana e tals….e engraçada também”. Mas ao tentar explicar o porquê de você não gostar de alguém: “MEU DEUS DO CÉU, se ela falar ‘utilizar’ em vez de ‘usar’ mais uma vez eu vou dar um esporro nela tão grande que ela vai ter que UTILIZAR todo tipo de produto de limpeza pra remover os estilhaços da minha fúria da blusa dela”. Entende o que eu digo? O ódio é tão mais específico que o amor…
Por isso, quando vocês fanboys da Apple despejam besteiras do tipo “Não, mas tipo assim, o Mac OS simplesmente funciona melhor! Ele é, tipo assim, mais fácil!” e os odiadores da Apple compõem longos e cansativos blablablás sobre a arquitetura fechada e a atitude enfurecedora do OS X, não é culpa de vocês. É ciência. Mais ou menos, vai.
Pra ser honesto, estou com um pouco de dúvida. Sim, dá pra imaginar inúmeras situações nas quais a racionalidade do ódio sobre o amor faz sentido, mas não em todos os casos, e parece que é generalização demais fazer afirmações sobre “amor” e “ódio” como se qualquer uma das sensações fosse uma coisa simples. Mas talvez eu só estou sendo racional demais sobre o meu ódio deste estudo. [CNET]