Festival Glastonbury de 2012 é cancelado por falta de… banheiros

Pode parecer piada, mas a coisa é bem mais séria do que parece. O maior festival de música a céu aberto do mundo, o Glastonbury, na Inglaterra, não acontecerá em 2012 por duas questões básicas: o contingente de policiais e todos os banheiros químicos do país estarão trabalhando em outro evento, os Jogos Olímpicos de Londres. Em vez de empurrar o evento goela abaixo, a decisão da organização foi pular um ano.

Pode parecer piada, mas a coisa é bem mais séria do que parece. O maior festival de música a céu aberto do mundo, o Glastonbury, na Inglaterra, não acontecerá em 2012 por duas questões básicas: o contingente de policiais e todos os banheiros químicos do país estarão trabalhando em outro evento, os Jogos Olímpicos de Londres. Em vez de empurrar o evento goela abaixo, a decisão da organização foi pular um ano.

Michael Eavis, organizador e criador do festival, disse que a polícia de Somerset, local em que ocorre o evento, o contatou para dizer que não haveria segurança suficiente em 2012. A partir do dia 27 de julho do ano, mais de 9 mil oficiais estarão em Londres para fazer a segurança do evento olímpico. E os banheiros químicos serão alugados a preço de ouro, para delírio das empresas envolvidas, e tristeza de Eavis, que decidiu tirar uma folga em 2012 e deixar o Glastonbury para o ano seguinte. Desde 2000, o evento já foi cancelado em 2001 e 2006.

Hoje, é impossível não fazer o paralelo com o SWU: o primeiro grande festival a céu aberto do Brasil, que teve mais de 50 mil participantes por dia, teve reclamações de todos os tipos – a maioria delas envolvendo transportes, trânsito e condições mínimas de higiene. Cerca de 600 policiais fazem a segurança do Glastonbury todo o ano, num evento que recebe mais de 130 mil pessoas. No SWU, mais de mil policiais fizeram a segurança do local, que não teve grandes incidentes.

Já na parte da higiene, o SWU disponibilizou cerca de mil banheiro químicos. Segundo os organizadores, o número é maior do que o cálculo previsto em lei para a relação entre o número de visitantes e banheiros. Mesmo assim, as críticas em relação a lentidão das filas e do péssimo estado das cabines foram enormes. A organização admitiu o problema, mas disse que só poderia pensar numa solução na próxima edição. Ficamos no aguardo, e já demos nossa sugestão para a segunda tentativa. [Telegraph; foto via Flickr/Russ Garrett]

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