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As forças armadas querem pais virtuais para filhos de soldados em combate

Você pensaria que uma webcam seria o suficiente, mas soluções básicas de teleconferência para o problema de pais e mães em combate não são suficientes para as forças armadas. Os militares querem partir para o virtual.

Mais especificamente, o Pentágono está solicitando propostas para “desenvolver um aplicativo de computador ou na web altamente interativo para permitir que os membros da família interajam verbalmente com expressões ‘virtuais’ de membros das forças armadas em combate”.

Os parâmetros incluem:

 

“A criança poderia ter uma conversa simulada com um dos pais sobre tópicos genéricos, do dia a dia”, diz a solicitação. “Por exemplo, a criança pode ter uma resposta ao dizer, ‘Eu te amo’, ou ‘Eu sinto saudades’, ou ‘Boa noite mamãe/papai’. Isso é um aplicativo tecnologicamente desafiador porque ele conta com a capacidade de ter um reconhecimento de voz convincente, inteligência artificial, a capacidade de desenvolver de maneira fácil e barata um aplicativo personalizado feito para um pai específico”.

 

Assim como outros esforços da DARPA, esse empreendimento é bem mais fácil falando do que fazendo. E, pra ser honesto, eu não sei o que fazer disso. Eu entendo que pais em serviço podem não ter acesso à Internet o tempo todo, mas essa solução parece ser absurda e custosa quando comparada com, por exemplo, o Skype. Por outro lado, é um tanto comovente – algo como o jeito desajeitado de se vestir e duro de lidar dos militares de expressar compaixão. [Information Week via Medgadget]

 

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