_Jogos

Ator deve perder processo contra produtora do Fortnite pelo uso da dancinha do Carlton

No final do ano passado, Alfonso Ribeiro, o Carlton Banks de Um Maluco no Pedaço, processou a Epic Games, produtora do Fortnite, por ter usado a dancinha de seu famoso personagem no jogo. Uma decisão do órgão responsável por registrar direitos autorais nos EUA, no entanto, indica que Ribeiro deve perder o processo. No processo, […]

Reprodução/YouTube

No final do ano passado, Alfonso Ribeiro, o Carlton Banks de Um Maluco no Pedaço, processou a Epic Games, produtora do Fortnite, por ter usado a dancinha de seu famoso personagem no jogo. Uma decisão do órgão responsável por registrar direitos autorais nos EUA, no entanto, indica que Ribeiro deve perder o processo.

No processo, Ribeiro alegava que já havia entrado com o pedido de copyright pela dancinha do Carlton, que ele diz ter criado em 1991, durante as gravações do seriado estrelado por Will Smith. Só que o U.S. Copyright Office deve negar o pedido.

De acordo com o Hollywood Reporter, Saskia Florence, especialista em registro no Departamento de Artes Performáticas do órgão de direitos autorais, se manifestou contra o pedido. Ela enviou uma carta aos advogados do ator dizendo que a dancinha é muito simples e, assim, não configura uma coreografia, apenas uma sequência de dança. Por isso, ela não pode ser protegida pela lei de direitos autorais dos EUA. A tendência, portanto, é que o tribunal não condene a Epic Games pelo uso da dancinha.

O processo sempre foi bastante incerto para Ribeiro, na verdade. Como lembra o Engadget, o ator já contou que tinha se inspirado em Eddie Murphy e na participação da atriz Courteney Cox no clipe de “Dancing in the Dark”, de Bruce Springsteen. Além disso, havia controvérsias sobre quem seria o verdadeiro proprietário dos direitos autorais — se seria o ator ou a NBC, que transmitia o seriado nos anos 90.

Ribeiro também tinha processado a Take-Two Interactive, desenvolvedora dos jogos NBA 2K, por ter usado a mesma dancinha na edição de 2016 do jogo de basquete. A empresa pede que, já que os movimentos não podem ser protegidos por copyright, a ação seja julgada improcedente.

[The Hollywood Reporter via Engadget]

Sair da versão mobile