[Frankenreview] O que dizem os primeiros reviews do iPad 2

Os primeiros reviews do iPad 2 começaram a aparecer na internet, e faremos uma leitura conjunta deles para você. As opiniões iniciais incluem veículos como Wall Street Journal, New York Times, PC Magazine e Laptop Mag. Walt Mossberg, no Wall Street Journal, mencionou alguns dos problemas do aparelho: O iPad 2 tem os seus defeitos. […]

Os primeiros reviews do iPad 2 começaram a aparecer na internet, e faremos uma leitura conjunta deles para você. As opiniões iniciais incluem veículos como Wall Street Journal, New York Times, PC Magazine e Laptop Mag.

Walt Mossberg, no Wall Street Journal, mencionou alguns dos problemas do aparelho:

O iPad 2 tem os seus defeitos. As câmeras tiram fotos estáticas medíocres, e a Apple não revela a contagem de megapixels. A empresa diz que elas foram projetadas para vídeos, e não fotografia. Nos meus testes, elas capturaram vídeos em qualidade decente, incluindo vídeos em alta definição pela câmera traseira e e em qualidade passável na câmera frontal. Mas, para uma empresa conhecida pela qualidade, e que incluiu um novo app de fotografias com o aparelho, as câmeras decepcionam.

O tempo de vida da bateria, apesar de ainda muito bom, não é tão forte quanto no primeiro iPad. No meu severo teste de bateria, onde eu reproduzi filmes até que a bateria morresse, com tanto o Wi-Fi quanto o sinal de celular sendo usados e o brilho da tela em 75%, o iPad mal passou o tempo propagandeado pela Apple, morrendo após 10 horas e 9 minutos. São 2 horas e meia a mais do que o Xoom marcou no mesmo teste, mas mais de uma hora a menos em comparação ao tempo atingido pelo primeiro iPad: 11 horas e 28 minutos.

[…]

Outro problema que eu encontrei é que o novo design, sem a faixa plana ao redor, faz com que seja um pouco mais difícil plugar os cabos e acessórios nas laterais curvadas.


David Pogue, no The New York Times, pareceu considerar a experiência do iPad 2 quase mágica:

Meus amigos, eu lhes digo isso: apenas estas melhorias na espessura, peso e velocidade transformam a experiência. Não estamos falando de uma TV, que você nem nota a espessura enquanto assiste. Isto é um tablet. Você estará com ele nas mãos quase o tempo todo.

Jason Snell, do Macworld, ficou feliz em descobrir que o iPad 2 é bem mais confortável de segurar que o seu predecessor:

O resultado final desse emagrecimento é que o iPad 2 é mais fácil de manejar do que o modelo original. No meu review do primeiro iPad, eu disse que era “pesado e escorregadio o bastante para que fosse difícil segurá-lo com apenas uma mão”. De fato, o primeiro iPad foi um produto que realmente exigia algum tipo de case, nem que fosse apenas para torná-lo mais fácil de segurar… O iPad 2 é mais fácil de carregar com uma mão, e, graças ao menor peso, por períodos maiores de tempo.

Josh Topolski, do Engadget, não se impressionou com as câmeras:

Vamos dar a real: as câmeras do iPad 2 são bem ruinzinhas. Não são inutilizáveis, mas fica claro que os sensores utilizados não são da melhor qualidade. Se você tem um iPod Touch de quarta geração com câmeras, pode esperar resultados similares… Para vídeos e chamadas por FaceTime, as câmeras são razoavelmente úteis – mas nunca trocaríamos uma câmera dedicada (ou mesmo um celular com câmera de 5MP ou mais) por elas.

Vincent Nguyen, do SlashGear, fez alguns testes de velocidade:

Algo de que não dá para reclamar no iPad 2 é a sua velocidade. O iOS 4.3 se move quase instantaneamente no novo processador Apple A5, com aplicativos que se carregam mais rápido, rodam mais macios e com uma experiência de uso geral incrivelmente responsiva. O iPad original nunca foi exatamente considerado lento, e mesmo assim a diferença no uso diário é bastante perceptível em comparação com o iPad 2.

Nós usamos o Geekbench, um teste sintético de desempenho de memória e processador, para comparar o iPad 2 com seu predecessor e com o iPhone 4. O iPad 2 ficou com pontuação geral de 749 com seu processador dual-core e 512MB de RAM, quase o dobro do iPhone, que tem um processador single-core e a mesma quantidade de memória, e fez 377 pontos. O primeiro iPad, com processador single-core e 256MB de memória, pontuou 453 com o iOS 4.2; estranhamente, depois de fazer o upgrade para o iOS 4.3 a pontuação caiu sutilmente, para 448.

Peter Ha, no The Daily, se impressionou com a relação entre o poder e a bateria do iPad 2:

Apesar de um corpo mais fino e um processador que se comporta como se estivesse sob o efeito de anabolizantes, a Apple diz que o iPad 2 consegue 10 horas de bateria, assim como o iPad 1. Os testes iniciais mostraram que ele consegue essa façanha em condições de uso normal – eu joguei Tiny Wings e assisti a Inception (SD) e Wall-E (HD) no voo de volta de Nova York a San Francisco sem a bateria se acabar.

Mark Spoonauer, da Laptop Mag, rodou uns testes de desempenho gráfico:

A Apple diz que o seu iPad 2 tem 9x o desempenho gráfico do iPad. Nós notamos menos lag ao jogar Infinity Blade, tanto nas cutscenes quanto ao se aproximar do inimigo. No app GLBenchmark, o iPad 2 bateu o iPad em alguns testes. Mas no teste Fill Rate, que é mais exigente, o iPad 2 destruiu o iPad na magnitude de 852,314,048 contra 164,815,168 (medidos em texels por segundo), o que significa um desempenho 5,2 vezes maior.

Edward Baig, do USA Today, nos lembrou que o hardware não é a única coisa boa do iPad 2:

A Apple continua a liderar com uma vantagem confortável a disputa pelos desenvolvedores de apps. Ela detém mais de 350.000 apps, dos quais cerca de 65.000 são otimizados para o iPad. Enquanto isso, a Apple fez versões dos seus programas de desktop mais populares, como o GarageBand, um estúdio de gravação que você pode usar com instrumentos reais ou sintéticos via software, e iMovie para edição de vídeos em alta definição. Por 5 dólares cada, os apps são uma pechincha para os aspirantes a rock stars e Spielbergs.

Omar Wasow, do The Root, deixou claro que o iPad 2 não é exatamente para todo mundo:

Usuários mais exigentes vão continuar querendo um laptop. Pessoas interessadas em ler livros só com textos podem preferir um e-book reader mais barato e leve. Usuários menos acostumados a computadores podem achar até mesmo a simplificada interface do iOS muito confusa. Ano passado eu passei trabalho para ensinar a minha avó como usar o iPad e quis que a Apple disponibilizasse alguma forma de “controle de avós” para que eu pudesse simplificar a experiência.

A configuração inicial do iPad 2 ainda exige que tablet seja conectado e configurado a partir de computador desktop ou laptop. Isso não apenas é um balde de água fria na empolgação inicial com o brinquedo, como também torna o iPad difícil de usar como computador primário.

Além disso, se o mercado de smartphones for alguma indicação, os tablets Android provavelmente começarão a ganhar força com os desenvolvedores e competir no campo dos apps.

Mas se você quer um tablet agora, o iPad 2 é lindo, poderoso e um prazer de usar, não importa se você está lendo notícias, visualizando um PDF cheio de imagens, assistindo a vídeos ou jogando. E por enquanto nenhum outro aparelho chegou perto em termos de preço e desempenho.

O MG Siegler, do TechCrunch, respondeu brevemente à questão mais importante, se você deve ou não comprar este gadget:

Neste ponto, você deve estar pensando que o hardware, o software e até a capinha inteligente parecem o máximo. Mas ainda está considerando se deve ou não comprar. Se você não tem um iPad e quer um, é a decisão mais fácil do mundo. É claro que você deveria comprar. O iPad 2 é tudo que era incrível no primeiro, só que melhor.

Rich Jaroslovsky, do Bloomberg, se incomodou com a interação do iPad 2 com alguns acessórios:

Também vale notar que a carcaça nova do iPad 2 dificulta um pouco mais difícil plugar seus conectores de cabos e acessórios, inclusive o novo adptador que serve para conectar o aparelho a uma televisão através de um cabo de alta definição. E preste atenção se você for gastar os 40 ou 70 dólares que a Apple cobra pelas novas “smart covers”, que se prendem magneticamente ao iPad e automaticamente o colocam em modo de repouso se forem fechadas. Jogar o iPad dentro de uma mochila, ou mesmo no banco de trás do carro, às vezes fez com que a capa se abrisse o bastante para acordar o iPad por acidente.

Tim Gideon, da PC Mag, achou que a experiência de navegação no iPad 2 melhorou um pouco:

Navegar no Safari não mudou muito no iPad 2 em relação ao tablet original. Mas o navegador está mesmo um pouco mais rápido. Slideshows do site The New York Times carregam mais rápido, ainda que com uma diferença muito sutil. Mesmo em situações de sinal fraco (sem Wi-Fi e com menos de 3 barras no 3G), eu reparei que o tempo de carregamento de uma página foi, ainda que nunca terrivelmente longo, nunca maior do que seis ou oito segundos.

John Gruber, do Daring Fireball, também disse algumas palavras sobre o quão rápido o iPad 2 é:

Na prática, eu sinto o iPad 2 como o aparelho iOS mais rápido que eu já usei – mais rápido que o iPhone 4 de todas as formas. Ele não faz o iPhone 4 parecer lento em comparação, mas passa a impressão de ser claramente mais rápido. Ao fazer diversas comparações lado a lado com o iPad 1, notei diversos momentos em que ele tinha atrasos. Aplicativos que demoravam para começar a carregar, botões que não faziam efeito no momento em que eram pressionados. Em cada detalhe, o iPad 2 se mostra mais responsivo. O app Photos é um exemplo: com a mesma biblioteca de fotos em ambos os iPads (com milhares de fotos), leva de 2 a 3 segundos para o aplicativo ser aberto no meu iPad 1. No iPad 2, é praticamente instantâneo.

A Apple, por algum motivo, nunca publica quantos MB de memória RAM ela coloca nos seus aparelhos. Mas é fácil descobrir com o Xcode. O iPad do ano passado tinha 256MB de RAM. O iPad 2 tem 512. Isso permite que mais apps e abas do Safari fiquem abertos na memória ao mesmo tempo, acelerando o acesso. Quem estava esperando por 1GB, porém, vai ter que esperar quem sabe até o ano que vem.

Estes foram os primeiros reviews a chegarem à internet. E aí, quais são seus pensamentos sobre estes reviews e sobre o iPad 2 em si?

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