Gato perdido: uma história real de amor, desespero e tecnologia GPS

Caroline Paul e sua parceira, a ilustradora (e amiga do Gizmodo) Wendy MacNaughton, ficaram devastadas quando o amado gato Tibia desapareceu da casa delas em San Francisco. Não parecia algo normal um gato tão tímido se aventurar assim, ainda mais por mais de um mês. Psicológicos de animais foram consultados. Anúncios foram feitos e espalhados […]

Caroline Paul e sua parceira, a ilustradora (e amiga do Gizmodo) Wendy MacNaughton, ficaram devastadas quando o amado gato Tibia desapareceu da casa delas em San Francisco. Não parecia algo normal um gato tão tímido se aventurar assim, ainda mais por mais de um mês. Psicológicos de animais foram consultados. Anúncios foram feitos e espalhados por todos os lugares. Buscas foram feitas pela vizinhança. Elas imaginavam que Tibby tinha ido para um lugar melhor. E então, com a mesma casualidade do seu desaparecimento, ele voltou.

Mas onde ele esteve? Ele não parecia magro: claramente ele se alimentava regularmente. Mas quem dava comida para Tibby? E onde?

Abandonadas, com ciúmes e confusas, Caroline e Wendy decidiram descobrir por onde Tibby esteve, e o que ele fez tão longe de casa.

Então, como pais superprotetores, elas colocaram um GPS para monitorar as suas atividades. E câmeras para gatos, já que elas existem.

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O que descobriram? Bem, você vai ter que ler o livro para descobrir. Lost Cat (Gato Perdido, sem tradução em português) foi lançado hoje. E nós falamos com as criadoras para ter uma ideia do que ele diz.

Giz: Você já tinha usado tecnologia para monitorar alguém que ama antes?

Wendy MacNaughton: Eu admitiria se tivesse feito?

Minha parceira/co-autora Caroline e eu uma vez usamos a câmera de vigilância para monitorar a árvore de fora da nossa casa em San Francisco. Cachorros estavam fazendo cocô nela e os donos não limpavam. Então colocamos uma drop-cam na árvore (uma drop-cam é uma câmera ativada por movimento cujas imagens podem ser vistas no smartphone) e colocamos uma placa “ESTA ÁRVORE ESTÁ SOB VIGILÂNCIA E NÓS PROCESSAMOS CAGÕES.” Não tivemos mais problemas desde então.

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Giz: O que alguma pessoa interessada em monitorar um bicho de estimação deveria fazer?

WM: Os aparelhos melhoraram muito desde que eu e Caroline rastreamos Tibby. Agora você pode conseguir dispositivos menores e mais leves com mais facilidade.

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Mas sugerimos que as pessoa tenham certeza de que o aparelho comprado seja pequeno o suficiente para não afundar na água quando seu animal for beber. E também, o que você descobrir pode ser chocante. Nós ficamos surpresas que nosso gato preguiçoso ia tão longe. Mas ouvimos outras pessoas que ficaram horrorizadas assistindo imagens dos preciosos gatinhos matando um passarinho em close.

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Pergunte a si mesmo a questão que um detetive particular faria, “Você realmente quer saber onde ele vai?” Se a resposta for sim, nós escolhemos alguns aparelhos e câmeras que achamos bons e listamos no nosso site: LostCatBook.com

Giz: Qual foi o dispositivo mais surpreendente que você encontrou durante a sua busca por GPS?

WM: Nós estávamos conversando com Alexis Madrigal, o maluco por gatos que é editor da The Atlantic, sobre seguir nosso gato, e ele nos mostrou o que ele e sua esposa Sarah Rich conseguiram para vigiar o gato deles: um pequeno drone controlável pelo smartphone. Caroline comprou um. Eu não acho que ela conseguiu fazê-lo voar ainda, mas está tentando. [Lost Cat: A True Story of Love, Desperation, and GPS Technology]

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