Como gatos (e outros bons animais) ajudaram a abrir caminho para o voo espacial humano

Todos os gatos são físicos amadores. Sabemos disso porque eles insistem em constantemente derrubar coisas para se certificar de que a gravidade ainda existe. Mas o mero fato dos gatos serem interessados em ciência não os torna grandes candidatos para viagens espaciais. Claro, isso não impediu a Força Aérea de colocar isso à prova. Um […]

Todos os gatos são físicos amadores. Sabemos disso porque eles insistem em constantemente derrubar coisas para se certificar de que a gravidade ainda existe. Mas o mero fato dos gatos serem interessados em ciência não os torna grandes candidatos para viagens espaciais. Claro, isso não impediu a Força Aérea de colocar isso à prova.

Um vídeo de 1947 mostra pesquisadores da Base da Força Aérea Wright-Patterson, em Dayton, Ohio, a voar gatinhos e pombos em uma aeronave C-131, apelidada de “Vomit Comet” (Cometa do Vômito), que simulação a ausência de peso através de uma trajetória de voo parabólico. O experimento foi parte da pesquisa bioastronáutica da Aerospace Medical Division Hq 657Oth Aerospace Medical Research Laboratories, então a Força Aérea provavelmente queria ver como gatinhos se sairiam no espaço antes dos seres humanos irem para lá. Os pesquisadores escreveram muitas instruções detalhadas sobre como os seres humanos poderiam se mover no espaço, baseados nas manobras dos gatinhos.

Embora os americanos nunca tenham enviado um gato para o espaço de verdade, a França o fez. Em 24 de outubro de 1963, o Centre national d’études spatiales enviou uma gata preta e branca chamada Fèlicette para um voo suborbital de 15 minutos. Ela sobreviveu e foi mais tarde estudada por cientistas franceses no Centro de Educação de Aviação e Pesquisa Médica (CERMA), para ver se o seu cérebro tinha sido ou não impactado pelo voo espacial.

Outros animais também foram atirados em direção à fronteira final para testar os primeiros foguetes, e, lamentavelmente, alguns não sobreviveram à viagem. Em 3 de novembro de 1957, os soviéticos lançaram o Sputnik 2, que carregava uma cadela chamada Laika a bordo. Embora Laika tenha se tornado a primeira criatura viva no espaço orbital, os engenheiros não conseguiram pensar em um plano de re-entrada para a Sputnik 2 a tempo do lançamento, então ela nunca voltou à Terra. Em 1948, a NASA lançou um macaco rhesus chamado Albert a 63 km de altura em um foguete V2, mas, infelizmente, ele sufocou e morreu.

Muitos outros animais foram enviados para o espaço desde esses primeiros dias, sempre com propósitos experimentais. Mas parece que as missões para gatos no espaço foram encerradas desde Fèlicette. A próxima vez que veremos gatinhos no espaço provavelmente será quando Elon Musk finalmente inaugurar aquela colônia marciana para gatos que eu tanto pedi para ele.

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas