Pode me chamar de ludita se quiser, mas sinto saudade dos dias em que os filmes de ficção científica eram feitos com gadgets reais, modelos reais, robôs reais – mesmo com anões dentro – e explosões reais.
À esquerda, Lucas envolvido por um monte de coisas da primeira trilogia de “Star Wars”, que terminou com “O Retorno de Jedi”, de 1983. À direita, Lucas cercado pelo único objeto que importou em sua segunda trilogia de “Star Wars”, que terminou com “A Vingança dos Sith”, de 2005: uma tela verde de chroma key.
Existe algo em objetos reais que, não importa o quanto eles tentem, os gráficos 3D ainda não conseguem capturar. Sim, imagens “sintáticas” têm evoluído tão rápido quanto o poder computacional, com novas técnicas que às vezes enganam os olhos. Mas embora o “Star Wars” de 1983 possa em certos momentos parecer tosco comparado ao “Star Trek” de J.J. Abrams, ele ainda passa a impressão de ser… mais real ainda que pareça menos realístico, talvez? Não sei como definir isso, mas ele simplesmente passa uma impressão melhor.
Certamente melhor do que a do “Star Wars” de 2005, e não apenas por causa do terrível roteiro. [Uberpix; valeu, Genevieve]