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Giz explica: Guia ilustrado de todos os cabos idiotas que você precisa conhecer

A gente tem que aguentar muitos cabos nesta vida. Existem pelo menos quatro tipos de conectores USB, dois tipos de FireWire e mais ou menos um milhão de jeitos diferentes de conectar alguma coisa à TV ou ao monitor e tal. Pensando desse modo, o mundo dos gadgets pode parecer meio retardado de vez em quando. Por que não existe somente UM tipo de cabo, ou pelo menos somente uns dois? EU não sei. Enquanto os caras que fazem coisas eletrônicas não percebem isso, a gente descola pra vocês um guia ilustrado com basicamente todos os cabos que você vai ver em gadgets de primeira linha, e para que cada um deles presta. Isso deve estar bem atualizado, mas a Sony sempre pode inventar um padrão novo do dia pra noite. Sim, isso é possível. Vamos lá:

A gente tem que aguentar muitos cabos nesta vida. Existem pelo menos quatro tipos de conectores USB, dois tipos de FireWire e mais ou menos um milhão de jeitos diferentes de conectar alguma coisa à TV ou ao monitor e tal. Pensando desse modo, o mundo dos gadgets pode parecer meio retardado de vez em quando. Por que não existe somente UM tipo de cabo, ou pelo menos somente uns dois? EU não sei. Enquanto os caras que fazem coisas eletrônicas não percebem isso, a gente descola pra vocês um guia ilustrado com basicamente todos os cabos que você vai ver em gadgets de primeira linha, e para que cada um deles presta. Isso deve estar bem atualizado, mas a Sony sempre pode inventar um padrão novo do dia pra noite. Sim, isso é possível. Vamos lá:


USB tipo A Universal Serial Bus, o padrão de ouro. A ideia dessa interface é conseguir conectar tudo (exceto aquilo que não é compatível), eliminando a velha guarda, que consistia naqueles cabos seriais e paralelos. Serve pra transmitir dados. No caso do USB 2.0 – que é o padrão de hoje –, as coisas vão mais rápido e também serve para carregar a bateria de vários dispositivos. Esse da foto é o tipo A, e presta tanto para o seu iPod quanto para a sua câmera digital se conectarem ao computador. Se você nunca viu um desses, por que raios você está lendo este post??


USB tipo B Esse aí é basicamente o conector de USB para periféricos – você já deve ter visto isso enfiado em uma impressora ou em um scanner.


Mini USB É o conector USB para gadgets menores, tipo câmeras e telefones – ocupa menos espaço que o tipo A, obviamente.


Micro USB Menor ainda que o Mini USB. Por isso, várias fabricantes de celular já resolveram adotá-lo, como a Motorola e a LG.


IEEE 1394 (conhecido também como FireWire) É uma alternativa ao USB. A Apple popularizou o IEEE 1394, chamando-o de FireWire (a Sony chama-o de iLINK). Você já deve ter visto uma dessas em uma filmadora digital (ou em um iPod velho). Muito rápido para transferência de dados. Existem versões de seis e quatro pinos. A primeira também serve pra carregar baterias; a segunda (de quatro pinos, usada pela Sony), não.


FireWire 800 Uma versão melhorada, mais rápida que o primeiro FireWire. Entrou no mercado em 2003 e não usa os mesmos conectores que a original, fazendo com que amadores raramente a usem. Ou seja, um fardo desnecessário para a maioria de nós.


RJ45 O tipo de conector que você vê no fim de um cabo Cat5, Cat5 enhanced ou Cat6, também conhecido como Ethernet. É o que você usa pra ligar a internet no seu roteador e no seu computador. O Cat5e é um update do Cat5, compatível com Gigabit Ethernet. E o Cat6 é o novo padrão, que aguenta o dobro da velocidade de transmissão de dados, além de ter regras específicas de ruído e tudo mais. O FireWire S800T também usa conectores RJ45.


eSATA O External Serial ATA é um primo da interface SATA, que conecta seu HD ao computador, se ele for razoavelmente novo. Como dá pra ver pelo nome (se você entende um pouco de inglês), a única diferença é que essa interface é externa. Só que ela consegue entregar a mesma velocidade insana de transferência de dados do SATA normal. Mais rápido que USB ou FireWire, funciona basicamente para HDs externos. Você ainda ver ver bastante essa interface por aí.


HDMI A High-Definition Multimedia Interface (interface multimídia de alta definição) é mais um desses padrões que “serve pra tudo, menos para o que não é compatível”, mas para áudio e vídeo de alta definição. Ela substitui o DVI (abaixo), o S-Video e todas aquelas merdas analógicas. Laptops, desktops, câmeras, televisores, tocadores de Blu-ray e vários outros gadgets bacanas usam isso. Além de ter uma banda enorme, outro benefício dessa interface é o controle. Ela permite que um aplicativo mande comandos para o outro, um negócio que ainda vai ser muito útil.


DVI Sucessor digital do VGA, a Digital Visual Interface (interface visual digital) é uma conexão de vídeo que você vê em computadores e monitores, e continuará a ver pelo menos até ser completamente substituída pelo HDMI. Televisões antigas de alta definição tinham portas DVI e tal. Pode ter arranjos de pinos diferentes, dependendo do tipo (DVI-A é analógico, DVI-D é digital, DVI-I tem os dois). Esse lance analógico funciona bem com adaptadores pra VGA, mas é cada vez menos útil. Tem também uma versão com dual-link, para telas de alta definição. Está tudo aqui na Wikipédia.


Mini e Micro DVI são versões burras e menores da DVI, compatíveis apenas com Apple. Por que são burras? Porque são formatos proprietários, e o HDMI deixa-os realmente obsoletos.


DisplayPort
é a interface de vídeo mais nova por aí. Seu plano de existência ainda é resumido ao mundo computador-e-monitor. Não é mainstream ainda, mas a Dell banca esse formato. Consegue transferir uma grande quantidade de dados, mas tem DRM em suas especificações técnicas, então é uma espada de dois gumes.


Mini DisplayPort Versão pequenininha da DisplayPort, é usada pela Apple nos novos Macbooks e também no Cinema Display. Aguenta altas resoluções, tipo 2560 x 1600.

OK, acho que isso é suficiente. Se você viu que nos esquecemos de algum formato, mande ver nos comentários. Obrigado!

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