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Google Earth mostra detalhes inéditos dos campos da morte na Coreia do Norte

Todos nós já fizemos piadas — talvez até muitas — sobre o reino totalitário de Kim Jon Il na Coreia do Norte, mas esta é a faceta real de seu regime. Estas são as imagens mais detalhadas que já vimos dos campos de concentração, onde mais de 200 mil norte-coreanos vivem. As histórias que surgem […]

Todos nós já fizemos piadas — talvez até muitas — sobre o reino totalitário de Kim Jon Il na Coreia do Norte, mas esta é a faceta real de seu regime. Estas são as imagens mais detalhadas que já vimos dos campos de concentração, onde mais de 200 mil norte-coreanos vivem.

As histórias que surgem dos campos são horríveis. Presos normalmente morrem após torturas, enquanto outros são executados por um pelotão de apedrejamento público. Aqueles que sobrevivem estão subnutridos e doentes, e continuam forçados a fazer trabalho escravo durante sete dias por semana, enquanto subexistem com uma dieta de “ratos, cobras, sapos, insetos” e até mesmo fezes, segundo ex-prisioneiros.

No entanto, a Coreia do Norte continua negando a existência de tais campos. Mas novas imagens foram identificadas pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul como locais dos campos de concentração, incluindo os conhecidos Camp 22 e Yodok, que contam com mais de 50 mil prisioneiros. Imagens anteriores de satélite eram borradas e difíceis de decifrar, mas os novos resultados são extremamente detalhados. De acordo com a Anistia Internacional, ao comparar as imagens novas com as dos mesmo locais há dez anos, os campos parecem estar aumentando.

Não há razões para acreditar que evidências quase incontestáveis farão com que o governo norte-coreano pare de sequestrar, prender e escravizar seus cidadão. Eles deixaram claro repetidas vezes que estão dispostos a calar os fatos. Mas agora que o público pode ver com tamanha clareza e definição os campos em que centenas de milhares de pessoas inocentes e prisioneiros políticos são encarcerados pode — apenas pode — fazer o lado humano florescer mais na complexa discussão. [Daily Mail, Guardian, Washington Post]

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