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Google vai em breve bloquear ainda mais anúncios que enganam usuários

O Google Chrome está prometendo mais mudanças para eliminar práticas maliciosas ou irritantes de propagandas, e o navegador, de alguma forma, vai punir os sites que empregam tais táticas. No início de 2017, o Google começou a colocar em prática um plano de longo prazo para fazer uma limpa em propagandas online. Nesse tempo, o […]

Google, Adblock Plus

O Google Chrome está prometendo mais mudanças para eliminar práticas maliciosas ou irritantes de propagandas, e o navegador, de alguma forma, vai punir os sites que empregam tais táticas.

No início de 2017, o Google começou a colocar em prática um plano de longo prazo para fazer uma limpa em propagandas online. Nesse tempo, o Chrome já ajudou a “calar” vídeos com som em reprodução automática e já incorporou um ou outro recurso de bloqueio de propaganda para limitar pop-ups e redirecionamentos. Segundo um novo blog post do Google, essas medidas ainda não foram o suficiente.

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O Google diz que suas medidas até o momento eliminaram menos da metade dos comportamentos abusivos que a companhia tinha listado anteriormente como indesejáveis. Com o lançamento do Chrome 71, sites que ainda empregam algum desses tipos de propagandas indesejáveis terão 30 dias para encerrar ou o Chrome simplesmente não vai mostrar tais propagandas.

A empresa informa que essa iniciativa é um esforço para eliminar propagandas que tornam a web um lugar horrível de se visitar. A companhia também se juntou à Coalition for Better Ads (Coalizão para Melhores Propagandas, em tradução livre) e passou a se basear nos formatos de banner proibidos (ou vistos como inapropriados) pela organização.

A questão é que o Google detém mais da metade de divisão de mercado do ramo de propaganda digital e não quer que outras companhias tornem a web menos segura e force as pessoas a usarem mais bloqueadores de propagandas. É claro, há sempre uma razão para temer o Google, com seu navegador que detém 66% da fatia de mercado, querendo alavancar ainda mais poder sobre o que é visto e o que não é visto na web.

A gigante das buscas está fazendo todo esse processo de forma lenta, e a indústria de marketing digital respondeu positivamente no passado a essas investidas. Em fevereiro, a Wired noticiou que donos de site estavam atentos a esses avisos e que menos de 1% dos 100 mil sites mais populares da Europa e a da América do Norte tinha sido afetado pelas mudanças.

Exemplo de interações ruins na web: a pessoa tenta ver um vídeo e, de repente, está baixando um arquivo de instalação de um app malicioso. Crédito: Google

Para os usuários, as mudanças deveriam significar interações menos complicadas. A melhoria nos sistemas de bloqueio deveria cobrir mais truques maliciosos, como aqueles alertas de que seu sistema está infectado ou mesmo botões falsos para fechar janelas.

Pop-ups são outro inferno na navegação web: você tenta fechar a janela ou clicar num link, e, de repente, são abertas várias outras janelas. Crédito: Google

Parece que o Google aprendeu com o clamor público depois que forçou usuários a se logarem no navegador em setembro. A companhia enfatizou que “os usuários estão sempre no controle e podem desativar sites abusivos ao filtrá-los nas configurações do Chrome”. Administradores de site podem checar se as experiências fornecidas pela página estão em conformidade com os padrões do Google.

[Google via The Verge]

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