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Graffiti ético: limpando musgo das paredes para criar arte

A maior parte da arte urbana acrescenta algo ao ambiente para passar uma mensagem. Mas Stefaan de Croock retira algo: ele usa uma lavadora de alta pressão para esculpir graffiti em elementos – como sujeira ou musgo – que cobrem nossas cidades. Os resultados são bem impressionantes. De Croock não é o primeiro a fazer […]

A maior parte da arte urbana acrescenta algo ao ambiente para passar uma mensagem. Mas Stefaan de Croock retira algo: ele usa uma lavadora de alta pressão para esculpir graffiti em elementos – como sujeira ou musgo – que cobrem nossas cidades. Os resultados são bem impressionantes.

De Croock não é o primeiro a fazer isto: o artista plástico Alexandre Orion usa há tempos a fuligem nas superfícies de São Paulo em intervenções artísticas. O graffiti reverso aparentemente começou com o artista inglês Paul Curtis, também conhecido como Moose. Você pode conferir mais obras – e até propagandas – que usam a técnica aqui.

E de Croock entra na onda, desta vez com musgo. Em paredes que permanecem úmidas na cidade, geralmente surge uma camada verde – da qual o grafiteiro, de apelido Strook, se aproveita. Esta série de imagens mostra seu “graffiti subtrativo”, que subtrai: a imagem é criada retirando parte do musgo com uma lavadora de alta pressão. A obra fica na parte externa do STUK Art Center em Leuven, Bélgica.

Infelizmente, o musgo rapidamente cresce de novo, então em algumas semanas fica difícil ver o graffiti. Felizmente, as imagens estão preservadas com todos os detalhes no site do Strook: [Stefaan de Croock via Web Urbanist]

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