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Grandes momentos de 2012, reflexões, e o que esperar do Gizmodo Brasil em 2013

“Passa rápido, né?”, costuma dizer o parente ou aquele colega da firma sobre a velocidade acelerada de 365 dias. (Essa pessoa normalmente também reclama que “a sexta-feira nunca chega”, o que é um pouco contraditório, mas deixa pra lá.) 2012 passou rápido também, mas gostaria de aproveitar este momento de fim de ano para lembrar […]

“Passa rápido, né?”, costuma dizer o parente ou aquele colega da firma sobre a velocidade acelerada de 365 dias. (Essa pessoa normalmente também reclama que “a sexta-feira nunca chega”, o que é um pouco contraditório, mas deixa pra lá.) 2012 passou rápido também, mas gostaria de aproveitar este momento de fim de ano para lembrar algumas de nossas grandes vitórias do ano, contar um pouco mais sobre as mudanças na equipe e compartilhar alguns dos projetos de 2013.

No calor infernal que faz hoje em São Paulo, lembro das fotos do Pedro na CES deste ano cheio de agasalho, passando frio nas noites desérticas de Las Vegas. Isso me faz lembrar que, neste ano, cobrimos as principais feiras de tecnologia in loco e, o mais incrível, de nosso próprio bolso. Sim, fomos para a CES, para a MWC e para a IFA sem depender de convites e agendas de empresas, o que garante maior liberdade e flexibilidade para cobrir eventos tão gigantescos. Essa sem dúvida foi uma das maiores vitórias de 2012, e que sem dúvida será mantida no ano que vem.

E será mantido, logo de cara, na CES de 2013, onde eu e o Pedro estaremos, na primeira semana de janeiro, para fazer a maior cobertura que o Giz já teve da feira. Vídeos, áudio, matérias longas, grandes apurações — teremos de tudo um pouco direto dos EUA. Enquanto isso, no Brasil, a equipe continuará cuidando de lançamentos importantes, como o Kindle, a chegada dos ebooks e, quem sabe, um Lumia 920. Equipe essa que cresceu um bocado: se antes seis mãos seguravam as pontas do Gizmodo, hoje já somos muitos. De novidade, trouxemos Daniel Junqueira, que já cobria a área de tecnologia, para deixá-lo livre para escrever (como nesta bela ode ao Last.fm). Trouxemos também, das peneiras do Gizmodo, Giovanni Santa Rosa, nosso estagiário. E agora temos na figura do Rodrigo Ghedin uma espécie de “repórter especial”, focado apenas em artigos maiores (como você já pôde ver nesta matéria da criação de blogs ou na vida com Ubuntu). Somados aos já velhos de guerra Felipe Ventura e Pedro Burgos (que eu sempre encherei o saco para escrever por aqui sempre que possível), temos hoje uma equipe grande, equilibrada, e que em 2013 aumentará ainda mais a qualidade do Giz.

E além das coberturas frenéticas nas feiras e em diversos lançamentos que povoaram o ano, ficamos felizes demais com matérias que fizeram você, leitor, absorver mais conhecimento, ter interesse por longas matérias e reflexões sobre temas tecnológicos, filosóficos e humanos. Visitamos um acelerador de partículas, oras! Fizemos extensos e complexos reviews dos principais aparelhos que chegaram ao mercado. Caramba, a gente lançou um livro sobre o sistema operacional mais usado no mundo — e posso dizer com todas as letras que ele foi um sucesso. Publicamos um incrível artigo de um dos meus escritores favoritos. Produzimos vídeos de altíssimo nível. E, espero, fizemos você, leitor, pensar.

Pensar que um celular sem a interação humana é só um apanhado de plástico, metais e circuitos. Um celular é só um celular. Só quando suas mãos ligam a tela, e o uso que você faz dela, moldam a tecnologia, o futuro. E em um ano em que finalmente nossa obsessão social por smartphones e telas brilhantes foi mais discutida, estamos aqui para questionar os caminhos que a tecnologia está seguindo, e não apenas anotar benchmarks, dizer “bom” ou “ruim”. “O futuro já chegou, só não está uniformemente distribuído”, disse certa vez um tal de William Gibson. O que queremos é ajudar vocês — e a nós mesmos — a encontrar os caminhos certos para distribuir bem esse tanto de futuro e tecnologia que inundam nossas vidas. E essa continuará sendo nossa missão em 2013. E obrigado por tudo.

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