GVT coloca todo conteúdo da Universal para streaming

Enquanto ficamos sem serviços como o Spotify, o iTunes e o Zune Pass de forma oficial no Brasil, a GVT firmou parceria com a Universal para disponibilizar todas as músicas e videoclipes da gravadora via streaming, de graça, para os assinantes da empresa de banda larga. O serviço, batizado de Power Music Club, já está rolando.

Enquanto ficamos sem serviços como o Spotify, o iTunes e o Zune Pass de forma oficial no Brasil, a GVT firmou parceria com a Universal para disponibilizar todas as músicas e videoclipes da gravadora via streaming, de graça, para os assinantes da empresa de banda larga. O serviço, batizado de Power Music Club, já está rolando.

A parceria faz sentido se pensarmos que a Vivendi, dona da Universal, adquiriu a GVT recentemente. E também faz mais sentido ainda se levarmos em consideração a entrada agressiva da GVT no mercado de banda larga brasileira. A empresa acaba de atingir 1 milhão de usuários em 93 cidades brasileiras – 60% deles com conexão acima de 10mbps. E olha que o serviço da empresa em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro é só corporativo. A promessa é que a rede chegue para usuários finais nas duas cidades em 2011 – possivelmente com uma campanha de marketing gigantesca, que envolva o Power Music Club também.

O investimento em publicidade na novidade será de R$4,5 milhões, e todos os assinantes dos pacotes “Power” da empresa terão acesso gratuito ao site. Com o catálogo inteiro da maior gravadora do mundo disponível de graça para os usuários, a GVT espera conseguir mais clientes jovens e descolados que vivem na nuvem. O site já está no ar, mas não é muito intuitivo: a busca traz referências às vezes muito distantes do esperado, mas há busca por gênero e tipo de mídia – há uma grande quantidade de vídeos também.

E para quem acha que as bandas ficam de mãos abanando em situações assim, fica a sequência de frases do evento do anúncio, captada pelo pessoal do Zumo:

Contratos com bandas/músicas incluem o mundo online. “Royalties para o streaming já estão incluídos no contrato”, disse Alcides Troller, vice-presidente executivo da GVT. “Um terço do nosso faturamento vem do meio digital”, completou Éboli. Mais do que na hora de gravadoras descobrirem que só disco não dá mais dinheiro.

E mais do que na hora de perceberem que há mercado para serviços assim no Brasil. [Power Music Club via Reuters e Zumo]

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