_Android

[Hands-on] Motorola Spice, mais um Android mini

Além do Defy e o Milestone 2, a Motorola lançou hoje o Spice, primeiro smartphone com Android 2.1 desenvolvido e fabricado no Brasil. Ele nos lembra bastante os outros Androids pequenos da Motorola, que lembram o Motocubo. O que a Moto quer com tantos smartphones quadrados e mais baratos? Será que além da questão patriótica há algum motivo para considerar este novo smartphone, por R$ 799? Demos uma rápida volta nele.

Além do Defy e o Milestone 2, a Motorola lançou hoje o Spice, primeiro smartphone com Android 2.1 desenvolvido e fabricado no Brasil. Ele nos lembra bastante os outros Androids pequenos da Motorola, que lembram o Motocubo. O que a Moto quer com tantos smartphones quadrados e mais baratos? Será que além da questão patriótica há algum motivo para considerar este novo smartphone, por R$ 799? Demos uma rápida volta nele.

Aqui está o nosso vídeo:

Em termos de especificações, ele é bem parecido com os outros Androids pequenos: processador de 528 MHz, Wi-Fi, GPS, 3G, câmera de 3.2 MP, tela QVGA (320×240) de 3 polegadas. Mais especificamente, ele é quase a cópia do FlipOut. Quase. O que muda aqui é a tela, que havíamos achado horrível no caso do FlipOut e aqui é, à primeira vista, um pouco melhor. E no geral ele tem um acabamento mais robusto, com melhores materiais. Ele lembra um bocado o Palm Pre menos robusto. 

Em termos de software, ele usa o Android 2.1 com "algumas melhorias", segundo a Motorola. Basicamente há a chance de usá-lo como hotspot Wi-Fi e as telas iniciais ficam melhor organizadas, como se um "Launcher" estivesse por cima. De resto, ele é um Android com um bocado de verniz do Motoblur, que integra todos os contatos com seus perfis nas redes sociais, cria widgets e mais meia dúzia de truques. Além disso, para deixar o Spice ainda mais "social" há um negócio chamado Flashback que é a organização de todas as suas atividades no celular – e de seus contatos favoritos – em ordem cronológica, de ligações perdidas a fotos e updates no Facebook. Parece um bocado com o Timescape dos novos Sony Ericsson, mas se neles já era pouco prático aqui, com pouca tela, dificilmente será muito usado.

Em resumo, o celular desenvolvido aqui no Brasil (gestado por 6 meses) é mais ou menos o que FlipOut e MB502 tentaram fazer: um MotoCubo com teclado completo, voltado a redes sociais, impulsionado pela versatilidade do Android. Se você quer digitar um bocado mas não espera navegar muito na internet ou tirar fotos, pode ser uma pedida interessante pelo preço. Devemos recebê-lo para testes um pouco antes do seu lançamento, até a primeira quinzena de novembro.

Sair da versão mobile