[Hands-on] Apple Watch Series 6 traz pequenas atualizações com um grande potencial

Anunciado há quase uma semana, o Apple Watch Series 6 não é drasticamente diferente da versão anunciada no ano passado. Quem esperava um redesenho radical no smartwatch terão que esperar até… bem, quem sabe? As maiores mudanças no novo Apple Watch de US$ 400 incluem um processador mais rápido e um novo sensor de saúde, […]
Apple Watch series 6 hands-on. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo
Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Anunciado há quase uma semana, o Apple Watch Series 6 não é drasticamente diferente da versão anunciada no ano passado. Quem esperava um redesenho radical no smartwatch terão que esperar até… bem, quem sabe? As maiores mudanças no novo Apple Watch de US$ 400 incluem um processador mais rápido e um novo sensor de saúde, o que pode não ser um grande problema para muitas pessoas.

Estou usando o Series 6 há alguns dias e, embora seja claramente o melhor Apple Watch que você poderá comprar, ainda não tenho certeza se este é o melhor Apple Watch para a maioria das pessoas. O Apple Watch SE, também anunciado na última semana, não fica muito atrás traz praticamente os mesmos recursos do Series 6, só que por US$ 120 a menos no preço oficial.

Mas o Series 6 tem potencial para ser muito mais.

À primeira vista, o relógio mais novo se parece com qualquer outro Apple Watch lançado nos últimos anos. O modelo de alumínio vermelho de 40 mm que estou usando é um pouco mais chamativo do que as opções nas cores prata, ouro ou cinza espacial que a Apple normalmente oferece. Se você quiser que o mundo saiba que você tem um Series 6, este vermelho bem intenso ou o azul escuro são as opções sugeridas, já que estas também são as novas cores do acessório.

O relógio vermelho é lindo. Sério, olha isso.

Apple Watch series 6 hands-on. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo

O novo Apple Watch na cor vermelha é bem bonito. Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Eu prefiro um relógio colorido a um iPhone colorido, já que a cor original do celular acaba ficando escondida por uma case protetora (até as transparentes, que desbotam com o tempo). Já um relógio vermelho, que tem menos chances de sofrer impactos de queda e ficar mais preservado no pulso, traz uma experiência totalmente distinta.

Outro ajuste notável Series 6 é uma tela sempre ativa que é mais brilhante quando não está em uso – 2,5 vezes mais brilhante que o display Always-on do Series 5. A mudança é óbvia, especialmente quando estiver fora de casa ou malhando. Levantar meu braço para ativar a tela é algo pouco intuitivo durante a prática de exercícios, mas com um painel mais brilhante eu posso ver minha frequência cardíaca e queima de calorias mais facilmente.

Apple Watch series 6 hands-on. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo

Mesmo inativa, a tela tem bastante brilho. Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Contudo, as características mais significativas do novo relógio ficam em segundo plano, como já é de costume nesse tipo de produto. O Series 6 traz o novo processador S6, que definitivamente parece mais rápido do que o Series 4 que usei nos últimos três meses para testar o watchOS 7. Ativar a Siri, iniciar aplicativos e baixar playlists do Apple Music para ouvir offline foi rápido e fácil, embora eu tenha que fazer mais testes para ver como a velocidade se compara aos modelos mais antigos. O Series 6 também tem conectividade Wi-Fi aprimorada que finalmente faz uso de bandas de 5 GHz.

A Apple também aprimorou funções de rastreamento da saúde, adicionando um novo sensor para medir os níveis de oxigênio no sangue.

Esse sensor SpO2 se junta a um sensor elétrico de frequência cardíaca, que também é encontrado nos Series 4 e 5, e usado para fazer eletrocardiogramas (ECG) que podem detectar a fibrilação atrial. Você pode nunca precisar usar esses sensores, mas eles estão lá funcionando em segundo plano, monitorando seus sinais vitais e preparados para alertá-lo sobre um problema de saúde significativo, se você tiver um. O fato de que o dispositivo que uso para rastrear minhas corridas, atender chamadas, enviar mensagens e verificar meu e-mail também pode me dizer se meus níveis de oxigênio no sangue estão fora de sintonia já significam muita coisa e mostram o quanto o Apple Watch vem evoluindo.

Apple Watch series 6 hands-on. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo

Uma taxa entre 95-99% é considerada normal para níveis de oxigênio no sangue, mas o app para Apple Watch não conta o que é normal ou não. Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Assim como o app de ECG, o novo aplicativo de oxigênio no sangue é fácil de usar. Na verdade, bem mais fácil, já que você não precisa segurar o dedo contra a coroa digital para completar o circuito elétrico em seu corpo. Em vez disso, você mantém seu braço imóvel em uma superfície plana com o mostrador do relógio apontando para cima e, em seguida, fica sentado por 15 segundos, enquanto os grupos de LEDs infravermelhos e vermelhos brilham em sua pele para capturar a luz refletida nos vasos sanguíneos em seu pulso. O sangue vermelho brilhante é mais saturado, o sangue vermelho escuro nem tanto. Aparentemente, meu sangue está realmente saturado – 99%.

Fico mais intrigada em ver como meus níveis de oxigênio no sangue flutuam com o tempo, especialmente enquanto durmo. Terei mais detalhes de todos esses dados nas próximas semanas quando tiver minha análise completa do Series 6.

Apple Watch series 6 hands-on. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo

Os sensores de LEDs na parte traseira do acessório. Imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Não tenho certeza se o novo sensor de SpO2 por si só vale uma atualização do Series 4 ou 5 (ambos têm o recurso ECG), especialmente se considerarmos que ainda não há alertas, orientações e diagnósticos para acompanhar as medições de oxigênio no sangue . A Apple lançou três estudos com parceiros de pesquisa clínica que terão como objetivo descobrir se há uma ligação entre os níveis de oxigênio no sangue e insuficiência cardíaca, asma e vírus respiratórios, como o covid-19 e a gripe. Eu me arrisco a supor que os resultados dessas pesquisas serão submetidos à FDA (órgão dos EUA equivalente à nossa Anvisa) como parte de uma tentativa de obter autorização para ferramentas de diagnóstico adicionais.

E isso é o que é mais empolgante para mim sobre o Series 6. Com o hardware instalado, a Apple pode construir recursos médicos baseados em software e liberados pela FDA, que por sua vez podem tornar o relógio em um produto ainda mais atrativo. Talvez eu esteja sonhando muito, mas com base no histórico da Apple, eu não ficaria surpresa se o aplicativo de medição de oxigênio continuasse sendo uma ferramenta de medição simples.

Pretendo continuar testando o Apple Watch Series 6 nas próximas semanas para ver como esses novos recursos mudam a experiência do dia-a-dia. Tem dúvidas sobre o smartwatch? Então deixe seu comentário abaixo.

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