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[Hands-on] O belo Acer Aspire S7 e o desengonçado híbrido Aspire R7

O conceito de 2-em-1, ou híbridos e conversíveis, dá espaço para muita invencionice. Desde a chegada do Windows 8 temos visto notebooks que se transformam de várias maneiras e, agregando mais um a essa conta, a Acer anunciou há algum tempo o Aspire R7. Demos uma olhada nele aqui na Computex e, de quebra, na […]

Modo tablet (peso pesado).

O conceito de 2-em-1, ou híbridos e conversíveis, dá espaço para muita invencionice. Desde a chegada do Windows 8 temos visto notebooks que se transformam de várias maneiras e, agregando mais um a essa conta, a Acer anunciou há algum tempo o Aspire R7. Demos uma olhada nele aqui na Computex e, de quebra, na nova versão do Aspire S7, um ultrabook mais tradicional — e muito elegante.

Aspire R7

A primeira olhada no Aspire R7 (imagem acima) deu um nó no meu cérebro: touchpad e teclado estão invertidos na base do equipamento. Isso só não é mais curioso que a engenhosa dobradiça que permite virar a tela de vários modos e, com isso, modificar o jeito de usar o equipamento. A ideia, aparentemente, é que o usuário se apegue mais à tela sensível a toques do que ao touchpad. Depois de experimentar todas as posições, a constatação é que o touchpad sobra ali — nenhum cenário propicia ou mesmo permite seu uso de uma forma lógica ou mesmo fácil.

Dá para perder as contas de quantas formas o R7 assume. E isso é bem bacana, imaginando os diferentes cenários onde um computador com a (imagino) proposta dele, de ser um faz-tudo dentro de casa. Mas o peso e a rigidez da dobradiça complicam tudo.

Ele não parece ter a pretensão de ser portátil, porque é bem pesado: 2,4 kg. E a dobradiça… Ao vê-lo, o primeiro impulso que você sente é o de mexê-lo e contorcê-lo de todas as formas possíveis. Mas na primeira tentativa a frustração aparece: é difícil movimentá-lo. Ela é dura, não desliza facilmente, é impossível manejá-la com uma mão só — algo que o iMac, por exemplo, embora mais simples, permite sem esforço.

A ideia do Aspire R7 é relativamente boa, porém mal executada — e o touchpad na posição diferente ainda é praticamente impossível de usar. No fim, fiquei com a mesma impressão dos nossos colegas americanos: parabéns pela ousadia, mas na próxima tente caprichar mais na construção, Acer.

Aspire S7

O queridinho entre os ultrabooks do ano passado voltou melhor: o teclado é retroiluminado, a bateria ficou maior, e ele traz o novo processador Haswell. No entanto, uma olhada rápida no estande e sem apps propícios impede de fazer um julgamento mais definitivo sobre estas grandes mudanças. A tela de altíssima resolução (2560×1440) também não deu o ar da graça em Taipei. Pelo menos a disponível, com resolução Full HD, é bem linda.

O Aspire S7 é um senhor notebook. A tampa tem revestimento em Gorilla Glass 2 e, embora bonita, é como todo vidro: ganha marcas de digitais facilmente. Ao abrir o dispositivo, vê-se um desenho sóbrio e de muito bom gosto. Estranhei um pouco o touchpad mais largo e achatado que o padrão, mas a textura dessa área e sua responsividade são muito, muito boas. Seria melhor sem a queda nas beiradas (dificulta alguns gestos do Windows 8), mas parece ser do tipo que não obriga ou mesmo incentiva o usuário a recorrer a um mouse externo.

O S7 ainda conta com uma tela muito vibrante e que é sensível a toques, também funcional, dentro do esperado.

Uma pena esse tipo de coisa não ter chegado ao Brasil; é um ultrabook fino, leve, com configurações boas e um design belíssimo. Será que dessa vez chega?

O Gizmodo Brasil viajou para Taiwan a convite da Asus.

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