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[Hands-on] Novas câmeras da Fujifilm: uma point-and-shoot avançada e uma… Polaroid?

A primeira câmera avançada de bolso da Fujifilm, a XF1, decepcionou. Por isso, na segunda tentativa, eles apostaram em um design testado e aprovado da concorrência. Brincamos com a Fuji XQ1, e era difícil acreditar que esta não era uma Canon S120. Sim, ela é familiar pelo lado de fora… mas não significa que ela […]

A primeira câmera avançada de bolso da Fujifilm, a XF1, decepcionou. Por isso, na segunda tentativa, eles apostaram em um design testado e aprovado da concorrência. Brincamos com a Fuji XQ1, e era difícil acreditar que esta não era uma Canon S120. Sim, ela é familiar pelo lado de fora… mas não significa que ela seja igual por dentro.

Também testamos a câmera instantânea Fuji Instax Mini 90; confira abaixo.

Quando a Canon lançou a S90 lá em 2009, ele mudou a forma como fotógrafos pensavam sobre câmeras point-and-shoot. Ela não era um brinquedo: tirava belas fotos e era muito confortável de se usar. A S-series evoluiu ao longo dos anos, e ainda é difícil encontrar uma opção melhor em custo-benefício do que a S120, que sai a US$ 450. Para fotografia casual, o design é uma harmonia perfeita entre funcionalidade, simplicidade e tamanho.

A Canon S-series foi tão bem sucedida, na verdade, que seu design simplificado e anel de controle ao redor da lente foram copiados várias vezes. No ano passado, o sensor de uma polegada na Sony RX100 finalmente destronou a Canon S120, mas seu design também se inspirou na Canon.

E agora temos a Fujifilm XQ1, que de longe parece igualzinha à Canon S120. Algumas observações: o botão P/A/S/M no topo tem agora uma nova opção “Filtros”, para quem quer aplicar efeitos nas fotos direto na câmera. Há também um botão Fn no painel traseiro, que muda a função dos botões na parte de trás da câmera – isso dobra as funções que você pode acessar sem entrar nos menus! Bacana. A lente 25-100mm f/1.8- f/4.9, no entanto, oferece zoom menor que a lente 24-120mm f/1.8-5.7 da Canon S120.

Mas, no geral, a câmera basicamente oferece o mesmo que a Canon S-series. A diferença mais notável é que, na Fuji XQ1, o anel de controle ao redor da lente gira suavemente. Na Canon S120, ele é mais rígido, fazendo “click” ao girar. Eu prefiro este último, por impedir que você vá longe demais ao fazer ajustes.

E impressiona bastante que a Fujifilm XQ1 possui um sensor de imagem muito maior que o presente na S120, porém custa um valor semelhante – são US$ 500. O sensor 2/3 de 12 megapixels na XQ1 é 50% maior que o da Canon (1/1.7 polegada, 12 megapixels).

Este sensor é o mesmo que está na X20, então ela possui o autofoco de fase híbrida e detecção de contraste. O que isso significa? Que o foco automático é um dos mais rápidos no mercado. Entre isso e os pixels maiores, a XQ1 provavelmente terá melhor qualidade de imagem, especialmente no escuro. Em nosso teste, no geral o desempenho da câmera foi ágil e preciso, mesmo nas condições ruins de um evento à imprensa.

E talvez seja uma coisa boa que a Fuji copiou, em vez de criar. Desde que ela começou a fabricar câmeras digitais chiques, há alguns anos, ela basicamente sempre coloca sensores de imagem fantásticos em corpos retrô desajeitados. Ao colocar essa qualidade de imagem em uma câmera mais fácil de usar, eles acertaram por dentro e por fora.

Fuji Instax Mini 90, uma câmera instantânea gloriosa e estranha

Câmeras instantâneas na era digital não são novidade, mas nenhuma ganhou nossos corações como a boa e velha Polaroid dos tempos antigos. Será que a nova Fujifilm Instax vai atrair pessoas com o modelo Mini 90 Neo Classic? Nós clamamos para testá-la; eis nossas impressões iniciais.

A nova câmera tem um visual vintage que coincide com as câmeras digitais da série X. Sim, ela é mais bonita que a antiga Instax, mas a Mini 90 ainda é um dispositivo estranho.

Ela é mais ou menos quadrada, e segurá-la não é algo imediatamente óbvio. Depois de tirar algumas fotos, percebemos que nós estávamos segurando a câmera de lado, não em pé. Ops. Parece que a equipe de design por trás da Mini 90 não consultou fotógrafos, porque os símbolos e configurações são bem confusos.

A Mini 90 possui vários modos para torná-la mais versátil. Há um modo macro bastante útil, um modo para exposição longa, modo crianças e pets para o obturador disparar em alta velocidade, modo de dupla exposição, e alguns outros. A ideia é tornar esta versão da Instax mais atraente para fotógrafos de verdade, ao invés de adolescentes, que era o mercado-alvo anterior.

Quando você vê a pequena foto emoldurada que a câmera solta na lateral, vem uma grande emoção nostálgica. A imagem é exatamente o que você imaginaria: semelhante à Polaroid, com cores desbotadas.

Há definitivamente um mercado para filmes instantâneos; a verdadeira questão é saber se alguém está disposto a carregar por aí uma câmera grande, estranha e desajeitada para ter o privilégio de fotos na hora. Veremos quando ela for lançada por US$ 200 no início de 2014.

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