[Hands-on] HTC One Mini, um smartphone ligeiro num tamanho mais compacto

Após vazar mais que encanamento estourado, agora o HTC One mini (tudo em letras minúsculas, porque ele é pequeno!) é oficial. A proposta é que ele seja uma versão menor e mais barata do ótimo HTC One. Mas para que esse encolhimento e barateamento fossem possíveis, alguns sacrifícios tiveram que ser feitos. Vamos dar uma […]
One e One mini, lado a lado.

Após vazar mais que encanamento estourado, agora o HTC One mini (tudo em letras minúsculas, porque ele é pequeno!) é oficial. A proposta é que ele seja uma versão menor e mais barata do ótimo HTC One. Mas para que esse encolhimento e barateamento fossem possíveis, alguns sacrifícios tiveram que ser feitos. Vamos dar uma olhada.

Comecemos pelo óbvio: o mini não é tão mini assim. A tela diminuiu de 4,7 polegadas para 4,3. O corpo do aparelho, de 13,7 x 6,8 x 0,93 cm no One, foi para 13,2 x 6,3 x 0,91 cm no One mini. O peso caiu também, de 142,8g para 121,9g.

São mudanças perceptíveis? Sim. São grandes mudanças? Ahn… não. De qualquer forma, conseguimos alcançar o topo, a parte inferior e os cantos da tela no One mini sem ter que reequilibrar o smartphone na palma da mão, algo que não era possível com o One original. É um ponto que pessoas com mãos pequenas definitivamente apreciarão.

Duas cores do HTC One mini.

A qualidade de construção é praticamente a mesma, e isso é bom. Ele passa a mesma sensação de solidez e satisfação no toque, com aquela parte traseira curvada de alumínio (disponível em preto e prata). Não há o que reclamar aqui. Os mesmos alto-falantes estéreo BoomSound continuam na frente e tocam um som alto e claro. A tela diminuiu de uma Super LCD 3 com resolução de 1080p para uma Super LCD 2 de 720p, mas ainda assim é mais do que adequada, com uma densidade de pixels de 341 PPI (o One tem 468 PPI, o que talvez seja um exagero). Ela é bonita e brilhante, as cores são boas e a definição é suficiente para ler até mesmo textos minúsculos.

A menor resolução da tela pode ser, no fim das contas, boa, porque o processador também ficou mais fraco. Estamos falando de um Snapdragon 400 dual-core de 1,4 GHz (o One original tem um Snapdragon 600 quad-core de 1,7 GHz). A RAM também encolheu, de 2 para 1 GB. Mas como a tela não tem tantos pixels para serem exibidos, ele passa a sensação de ser tão ágil quanto o irmão mais velho. Você provavelmente notará a falta de poder bruto quando estiver rodando alguns jogos em alta definição, mas para o dia a dia ele é bem rapidinho – confira no vídeo abaixo.

A câmera é basicamente a mesma “UltraPixel” do One, com lente F/2.0 e 4 megapixels, que se sai muito bem em situações de baixa luminosidade. A única diferença é que no mini não há estabilização óptica de imagem como no One original, então é bom manter as mãos firmes na hora de fotografar. A bateria também diminuiu, de 2300 mAh para 1800, o que é uma queda significativa, mas talvez pela menor resolução e processador mais simples acabe adequada ao aparelho. Talvez. Ele sai de fábrica com o Android 4.2.2 com a versão mais recente da skin Sense por cima.

O One mini será lançado “internacionalmente” em agosto e nos EUA logo em seguida. No Brasil? Não espere vê-lo oficialmente por aqui. Não se sabe o preço ainda, apenas estima-se que nos EUA, atrelado a um contrato de dois anos, ele custará US$ 100 — caro se levarmos em conta que a Sprint e a T-Mobile cobram isso no One original. Tamanho menor, componentes mais simples… a lógica diz que ele deveria custar menos, certo?

De resto, não há muitas surpresas — 16 GB de espaço interno não expansível, LTE etc. No geral, gostamos dele. É confortável de usar e apenas um pouquinho maior que um iPhone 5. Trocaríamos o One original pelo mini? Não. Mas nossos amigos de mãos pequenas certamente sim.

Comparando com um iPhone 5.

Comparando espessura com o HTC One.

Na mão: HTC One e HTC One mini.

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