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[Hands-on] Huawei Ascend G510: o primeiro smartphone da empresa chinesa produzido no Brasil custa R$ 699

A Huawei começou a fabricar smartphones no Brasil em julho, e hoje enfim conhecemos o primeiro aparelho da empresa com produção local. É o Ascend G510, um smartphone mid-range que não impressiona muito nas especificações técnicas, mas tem um preço até atraente. O Ascend G510 tem tela IPS de 4,5 polegadas com resolução FWVGA (854×480), […]

A Huawei começou a fabricar smartphones no Brasil em julho, e hoje enfim conhecemos o primeiro aparelho da empresa com produção local. É o Ascend G510, um smartphone mid-range que não impressiona muito nas especificações técnicas, mas tem um preço até atraente.

O Ascend G510 tem tela IPS de 4,5 polegadas com resolução FWVGA (854×480), 9.9 mm de espessura, processador dual-core de 1,2 GHz, com câmera frontal de 0,3 megapixels e a traseira de 5 megapixels com flash. Ele roda o Android 4.1 Jelly Bean com a interface da Huawei, a Emotion UI, com alguns truques como um sistema para economizar a bateria e um boot rápido – a Huawei diz que ele liga em cinco segundos, mas nossos testes foram um pouco mais demorados (apesar do aparelho ainda ter ligado bem rápido).

Como o hardware sugere, ele é voltado para quem busca um aparelho intermediário. O Ascend G510 vai começar a ser vendido no dia 25 de agosto apenas pela operadora Vivo, com o preço nos planos pré-pagos de R$ 699.

Usando o aparelho

Ao pegar o G510, você logo nota que ele é um pouco grande (as dimensões exatas dele são 134 x 67 x 9.9 mm) e tem um peso razoável (150g, não é leve nem pesado, parece o ideal). Ele é retangular com as bordas arredondadas, e a capa traseira é um pouco curva – ele se encaixa bem na mão.

A tela é um pouco decepcionante. O display IPS é grande – 4,5 polegadas – mas a resolução é baixa e ela é escura. Testes mais pesados podem dizer se há algo bom nisso, mas em um primeiro momento me pareceu um ponto decepcionante no aparelho.

A Emotion UI da Huawei é, de acordo com a empresa, “o sistema mais emocional do mundo”. É também uma modificação um pouco radical do Android: o app drawer foi completamente removido, e todos os apps ficam espalhados pelas diversas telas do sistema (como no iOS ou no BlackBerry 10). A empresa preparou vários efeitos em 3D para as transições de tela um tanto exageradas – mas que não chegam a atrapalhar o uso do aparelho, é mais uma questão de gosto pessoal mesmo.

A barra de notificações ganhou atalhos rápidos para configurações – como fazem também Samsung e LG, mas ocupando bem menos espaço do que nas skins das duas coreanas. O menu de configurações foi um pouco modificado e está separado entre configurações gerais e mais avançadas.

No pouco tempo que mexi no aparelho não notei lentidões nem travamentos (o que eu esperava notar, considerando os 512MB de RAM). Mas o uso foi limitado: sem conexão com a internet, e apenas com os apps disponibilizados no aparelho, fica difícil testar os limites do aparelho.

Próximo passo: o consumidor final

A Huawei já está no Brasil há anos, mas a empresa não é muito conhecida pelo consumidor final. Ela fornece equipamentos de infraestrutura de redes para praticamente todas as operadoras no Brasil, e o lançamento do Ascend G510 é o primeiro passo para tentar ganhar espaço também no bolso dos brasileiros.

Durante a apresentação, o CEO da Huawei do Brasil, Veni Shone, deixou isso bem claro: o G510 é apenas o começo. Entre o fim de 2013 e o começo de 2014 mais aparelhos da empresa – todos fabricados aqui – vão chegar às lojas, incluindo o Ascend P1; o monstruoso phablet Ascend Mate; o smartphone mais fino do mundo, o Ascend P6; além de alguns tablets, como o MediaPad 10 e o MediaPad Lite 7 (de 10,1 e 7 polegadas, respectivamente).

A fabricante chinesa deve ter então uma linha completa de aparelhos no Brasil, desde os modelos de entrada até os topo de linha. O G510 é um “teste de visibilidade” da Huawei – 100 mil aparelhos serão fabricados, em um primeiro momento.

Ascend P6

O smartphone mais fino do mundo deve chegar no Brasil entre o fim deste ano e o começo do ano que vem. Ele realmente é muito fino e bem leve.

   

Ascend Mate

A enorme tela de 6,1 polegadas do Ascend Mate, sobre o qual já falamos antes, foi superada pelo Samsung Galaxy Mega. E, diferentemente do phablet da Samsung, esse aqui não tem o tamanho de uma cabeça humana. Mas ainda assim é assustador.

MediaPad 10 e MediaPad Lite 7

Dois tablets com Android e telas de 10,1 polegadas e 7 polegadas, respectivamente. Aparentemente não há nada muito especial neles – devem ser boas opções para quem quer um tablet com o sistema do Google. Isso dependendo do preço, é claro, que ainda não foi revelado.

MediaPad 10

MediaPad Lite 7

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