[Hands-on] Microsoft Surface Book: rumo ao laptop perfeito

A Microsoft provou como os laptops se tornaram chatos mostrando um laptop que nos deixou entusiasmados.

A Microsoft provou como os laptops se tornaram chatos mostrando um laptop que nos deixou entusiasmados. Quando foi a última vez que você ficou realmente interessado em um notebook?

Nós fizemos um teste rápido no novo Surface Book, e posso dizer que você deve ficar animado – não apenas com o laptop da Microsoft, mas com o futuro dos laptops em geral.

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Para recapitular, o Surface Book é o primeiro laptop feito pela Microsoft. Ele possui uma tela de 13,5 polegadas com 6 milhões de pixels. Tem processador Intel Core da geração Skylake em um corpo de 726g, contando apenas a parte do tablet; e 1,5 – 1,6 kg incluindo a base com teclado e com o chip gráfico NVIDIA GeForce.

Ele é bem bonito, com um design premium de magnésio. O preço também é premium: o Surface Book começa em US$ 1.500, mas se você quiser gráficos potentes, prepare-se para pagar US$ 1.900 ou mais.

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O Surface Book é todo sobre o hardware. A Microsoft se esforçou bastante em tornar este computador com teclado tão flexível quanto o Surface, e ao mesmo tempo robusto e poderoso da forma que um laptop deveria ser.

O teclado dá uma sensação fantástica. Não se trata de uma capa com teclado para tablet: este é um teclado chiclet real, bem agradável e robusto ao se digitar. Queria estar usando esse teclado agora mesmo.

Há ainda um mecanismo de articulação: você pode retirar a tela, girá-la e fechar o Surface Book para usá-lo como um tablet, por exemplo.

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Para fazer isso, há um pequeno botão acima da tecla Backspace: mantenha-o pressionado por dois segundos, e você verá uma pequena notificação surgir no canto inferior direito da tela, avisando que ela está pronta para ser solta. Quando for a hora de recolocar a tela no teclado, basta manter as peças de conexão próximas, e ímãs poderosos puxarão as duas peças.

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O bloqueio e desbloqueio aqui é muito bom. Minha única observação é que separar a tela para girá-la não é algo tão prático: é um pouco desajeitado, já que tudo pesa 1,5 kg, o laptop não é tão fino, e o peso não está tão bem distribuído quanto em outros computadores.

A dobradiça do Surface Book é extremamente importante porque precisa ser resistente e estrutural, além de fornecer a flexibilidade que o conceito do Surface Book requer. Ela é certamente flexível, mas não fica tão firme quanto deveria.

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Em modo laptop, a tela fica em pé, mas ela vibra muito mesmo com pequenos toques. Quando você ajusta a tela, ela não fica exatamente onde você a colocou: em vez disso, ela se move um pouco para frente ou para trás e então mantém a posição. Isso pode ser um problema caso você use o laptop em movimento.

Isso talvez soe mais negativo do que eu quero. Este laptop é realmente emocionante, e talvez o gadget mais legal que eu já vi nos últimos meses. Em muitas maneiras, o novo Surface Book lembra o primeiro Surface ou o primeiro iPad: é o começo de uma jornada de design e engenharia, rumo a um dispositivo refinado e perfeito.

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Fotos por Michael Hession

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