[Hands-on] O novo Moto G: tela maior e ótimo desempenho a preço baixo

O novo Moto G é um aparelho simples, rápido e sem firulas. Por isso mesmo que ele é tão bom; e custando a partir de R$ 699, ele pode ser imbatível.

Da primeira vez que eu testei o novo Moto G, eu não fiquei muito surpreso: trata-se de um aparelho simples, rápido e sem firulas. É exatamente por isso que ele é tão bom; e custando a partir de R$ 699, ele pode ser tão imbatível quanto seu antecessor.

O Moto G foi um sucesso estrondoso: é o smartphone mais vendido na história da Motorola, e fez a empresa dobrar sua participação de mercado no Brasil – ela é a segunda maior em vendas no país, atrás apenas da Samsung. A segunda geração do aparelho é ainda melhor.

A Motorola explica que o novo Moto G evoluiu baseado no feedback, tanto de quem comprou a primeira geração, como de pessoas em geral. Em testes com protótipos, as pessoas reagiam melhor a telas maiores. Elas também valorizavam uma maior qualidade de áudio e também da câmera, pois 50% deles tiram fotos todo dia com o smartphone. E o comentário mais ouvido, tanto de consumidores como de reviewers, era o mesmo: coloquem uma entrada para microSD nele!

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Especificações

Por isso, o novo Moto G agora possui tela de 5 polegadas. A resolução ainda é HD, por isso a densidade de pixels caiu um pouco, para 294 ppi; mesmo assim, esta tela LCD ainda é bastante nítida – e por usar painel IPS, ela tem ótimo ângulo de visão.

Em meu teste rápido, ele não parecia muito grande: na verdade, como a Motorola reduziu as bordas, o aparelho tem largura apenas 4,7 mm maior que seu antecessor. Por isso, encaixá-lo na mão não é um problema. Ele pesa 149g, só 6g a mais que o modelo anterior.

Por dentro, o Moto G é basicamente o mesmo: o processador ainda é o Snapdragon 400 quad-core, com 1 GB de RAM e opções de 8 GB/16 GB de armazenamento interno. A grande diferença é a entrada microSD, que permite aumentar o espaço em até 32 GB.

O desempenho, por sua vez, continua o mesmo: excelente para sua faixa de preço – nada de engasgos, e rápido ao alternar entre apps. Claro, como ele tem apenas 1 GB de RAM, alguns apps serão retirados da memória à medida que você abre outros, mas em meu teste rápido, o Moto G foi bem ágil em abri-los de novo.

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A bateria de 2070 mAh não é removível, mas promete durar o dia inteiro, e você ainda pode trocar a tampa traseira – são oito opções de cores. Também temos as Flip Shells, que possuem capinha integrada para a tela.

E assim como o novo Moto X, o novo Moto G conta com Splash Guard: um revestimento nanométrico nas superfícies interna e externa do aparelho. Dessa forma, ele repele gotas d’água. Em testes, um dos usuários tomou banho com o aparelho e ele continuou funcionando sem problemas.

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Software

Parte da rapidez do Moto G também se deve ao Android praticamente puro. Ele roda KitKat 4.4, e tem atualização garantida para o Android L quando ele for lançado ainda este ano.

No entanto, há alguns acréscimos no software. Por exemplo, com o Dual-chip Inteligente, o novo Moto G aprende com seu histórico de ligação e usa o chip certo para cada número que você discar. Por exemplo, se seu pai usa TIM e sua mãe usa Vivo, ele alternará sozinho entre seus chips da TIM e Vivo quando você ligar para eles. O Moto G também tem suporte a rádio FM; é preciso usar fones de ouvido, no entanto (a antena está neles).

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Os poucos apps adicionais incluem o Moto Migrate, que permite migrar contatos até mesmo de celulares simples (desde que tenham Bluetooth). Ele ainda traz o Motorola Alerta, já presente no Moto E, que envia sua localização através de SMS a contatos específicos, ou disca para um número específico em caso de emergência.

Também há nele uma versão simplificada do Moto Assist que vimos no novo Moto X. Ele acessa sua agenda do Google para saber quando você está em reunião, e permite silenciar o aparelho – exceto para contatos favoritos – e enviar uma mensagem automaticamente dizendo que você está ocupado. Insira o horário quando você costuma dormir, e o Assist deixa o aparelho em modo silencioso automaticamente.

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Câmera e som

As câmeras também ficaram melhores: na traseira, são 8 megapixels, mais 2 MP na parte frontal. E agora, você pode usar os botões de volume como obturador. O novo Moto G ainda tem um pequeno lag entre uma foto e outra, mas ei, este não é um aparelho high-end.

A câmera traseira tem flash LED e permite tirar várias fotos na sequência. Também há um modo de HDR automático para imagens; e a câmera permite gravar vídeo em slow motion.

Os alto-falantes frontais também adotaram o design do Moto E: são estéreo e ficam na parte frontal do aparelho. Assim como no novo Moto X, o som é alto e você não consegue abafá-lo mesmo se cobrir os alto-falantes com os dedos.

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Preço e disponibilidade

O Moto G está disponível no Brasil a partir desta sexta-feira (5) – somos o primeiro país a recebê-lo. Sergio Buniac, vice-presidente para América Latina da Motorola Mobility, diz que “o brasileiro não deveria esperar para ter um produto”, como fazem outras empresas.

Ele é fabricado no Brasil e está disponível por aqui em três versões:

  • dual-chip com 8 GB por R$ 699;
  • dual-chip com 8 GB e capinha por R$ 729;
  • dual-chip com 16 GB, duas capinhas e TV digital por R$ 799.

Ainda não há um Moto G compatível com as redes 4G LTE brasileiras, mas Buniac diz que isso está previsto para o futuro. O Moto G 4G atual continuará à venda; as outras versões da primeira geração, no entanto, sairão do mercado até o final de setembro.

O Gizmodo Brasil viajou para Chicago a convite da Motorola.

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