[Hands-on] Sony Xperia Z e ZL: dois smartphones que merecem nossa atenção

No ano passado, a Sony teve dificuldades para se acotovelar nos primeiros lugares da corrida dos Androids. Os novos Xperia Z e ZL são a tentativa da empresa de dar um bom passo para a frente. Estes dois aparelhos basicamente têm todas as especificações que os mais aficionados costumam pedir. Saca só. É difícil dizer […]

No ano passado, a Sony teve dificuldades para se acotovelar nos primeiros lugares da corrida dos Androids. Os novos Xperia Z e ZL são a tentativa da empresa de dar um bom passo para a frente. Estes dois aparelhos basicamente têm todas as especificações que os mais aficionados costumam pedir. Saca só.

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É difícil dizer qual dos dois aparelhos é o carro-chefe, já que eles têm mais semelhanças do que diferenças.

Os dois têm tela de 5 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels (ou 1080p para os mais íntimos) com tecnologia Mobile Bravia Engine 2. Ambos usam um processador Snapdragon S4 Pro, com quatro núcleos e 1.5GHz de clock, e contam com 2GB de memória RAM. Os irmãos quase gêmeos também têm 16GB de espaço interno e entrada para microSD. E rodam Android 4.1, com a skin Experience Flow UI da Sony. Atrás, os dois levam uma câmera de 13MP que usa o novo sensor de imagem Exmor RS, que além de ter um grande foco em captura de imagens em baixa luz, é também o primeiro capaz de filmar em HDR em 1080p. São especificações de derrubar o queixo, certo?

Eles também trazem uma função nova e bem interessante, chamada modo “Battery Stamina”. Basicamente, quando a tela está desligada, o modo desliga a transferência de dados que seu celular costuma fazer silenciosamente. Mas, digamos que você quer receber notificações de email, Facebook ou SMS: é possível fazer uma lista de apps que têm o direito de puxar dados na escuridão. É uma solução bem esperta e que, segundo a Sony, aumenta o duração de bateria em standby para até 400 horas.

Agora falemos das diferenças dessas duas belezinhas.

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O Xperia Z (imagem do topo e acima) é o mais fino dos dois aparelhos, com espessura de 7,87 milímetros (contra 9,9 milímetros do ZL). Não há nenhuma curva por aqui. É um retângulo tridimensional com linhas bem duras. Não há nem um calombo para a câmera de 13MP. Cada lado do aparelho é coberto com uma superfície de vidro com um acabamento em plástico para maior segurança.

Sim, ele é um ímã de impressões digitais e outras sujeiras, mas há outro truque bacana aqui: ele é a prova d’água, aguentando até 30 minutos em uma profundidade de 90 centímetros. Isso significa que se ele sujar demais, você pode dar um banho na pia sem medo (ok, um pouco de medo), e falar “ó, até que ficou limpinho”. E a tela continua funcionando mesmo molhada (mas não enquanto está debaixo d’água). O Xperia Z tem uma bateria de 2.300mAh que, somada ao modo Stamina, deve pelo menos entregar um dia de uso longe da tomada.

O Xperia ZL pode ser um pouco mais gordinho que o Z, mas apesar de ter uma tela do mesmo tamanho que seu irmão, ele consegue ser menor. Isso acontece por que ele basicamente não tem bordas — a parte frontal é pura tela. Assim, o aparelho fica com um belo visual. A traseira é curvada, com plástico semelhante ao usado pela Samsung no Galaxy S III.

Só que o ZL não é à prova d’água, mas tem duas outras habilidades que nós gostamos. Ele tem um botão físico para câmera, o que deveria ser obrigatório em todos os smartphones. E, em segundo lugar, ele tem um sensor infravermelho, capaz de transformá-lo em um controle remoto universal para sua sala. Pode parecer estranho, mas há vários apps que fazem bom uso dessa tecnologia. Para completar, a bateria do ZL é ligeiramente mais poderosa: 2370mAh.

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Mexendo nos dois aparelhos, a experiência é essencialmente a mesma. Bem rápidos. Não vi nenhum lag ou lentidão em nenhum momento. O app de câmera, todo redesenhado, é sensacional. A Sony pegou elementos de suas câmeras com tela sensível ao toque, e o resultado é extremamente intuitivo e nítido. Apesar de não estarmos nas condições de luz ideal para testar a câmera, o vídeo em HDR pareceu bem incrível. O bom aqui é que a Sony realmente mudou muito suas interfaces no Android, deixando o Android 4.1 cuidar do trabalho pesado, e essa é a parte boa. Ao mesmo tempo, algumas habilidades bacanas estão presentes, como uma customização mais intuitiva das telas iniciais, e o já mencionado modo Stamina. A tela tem um nível de detalhes incrível (440PPI), e as cores são bem belas, mas o preto ficou levemente acinzentado quando o brilho está no máximo.

No resumo, esses são os melhores smartphones que a Sony já fez, de longe, e eles parecem prontos para disputar a coroa de “melhor smartphone”. Os dois devem ser lançados mundialmente no primeiro trimestre de 2013 (“provavelmente em março”, foi o que nos disseram). Nenhuma informação sobre preço, por enquanto.

Ou seja, uma apresentação bem sólida da Sony Mobile. Tudo indica que a empresa aprendeu com seus erros do passado e aumentou seus esforços. Esperamos que estes aparelhos cheguem em breve — enquanto nossa empolgação continua viva.

Fotos do Xperia Z:

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Fotos do Xperia ZL:

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