[Hands-on] Surface 2 e Surface Pro 2: a mesma coisa (em um bom sentido)

A primeira coisa para se notar nos novos tablets Surface é que eles são bem similares entre si e em relação aos modelos do ano passado. Deixando de lado o revestimento branco do Surface 2, os tablets são praticamente idênticos aos antecessores. Isso é bom; as molduras bem anguladas e o sentimento geral de um […]

A primeira coisa para se notar nos novos tablets Surface é que eles são bem similares entre si e em relação aos modelos do ano passado. Deixando de lado o revestimento branco do Surface 2, os tablets são praticamente idênticos aos antecessores. Isso é bom; as molduras bem anguladas e o sentimento geral de um hardware de alta qualidade estavam entre as nossas partes favoritas dos primeiros Surfaces.

Nada disso foi deixado de lado. As capas ainda são encaixadas nos tablets de maneira bem satisfatória. O kickstand alterna entre fechado, 22 graus e uma nova opção de 44 graus que ficou muito boa.

gif_320x180_b5e6f3Os novos Surfaces estão mais bonitos e melhores de segurar. Ambos tem um sentimento de “falo sério sobre essas coisas de computação” ao mesmo tempo que não são ridiculosamente pesados. O Surface 2 parece um iPad robusto, enquanto o Pro 2 lembra mais uma pilha com dois deles. O case de magnésio é bem bacana e oferece uma boa aderência. As molduras foram muito bem projetadas e os tablets se encaixam muito bem na sua mão.

Não pudemos testar o máximo das entranhas do Surface 2 e do Pro 2, mas o exercício de deslizar na interface de usuário e trocar de apps foi suave e responsiva nas duas unidades. Nenhuma lentidão detectada. O Pro 2, em particular, é bastante potente, e vimos ele passar um vídeo em 4K para uma tela enorme como se não precisasse de nenhum esforço para isso.

As capas

A Microsoft aposta pesado nas inovações feitas nas suas capas. Infelizmente não pudemos testar com o dispositivo no colo, mas tanto a Touch Cover quanto a Type Cover são mais rígidas do que as anteriores. É como segurar uma pasta de cartolina grossa. Ambas podem ser colocadas sobre o seu joelho, aparentemente, e isso ocorre devido à rigidez que antes elas não tinham. Talvez dê para usá-las no colo, mas infelizmente não pudemos experimentar isso.

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A Type Cover 2 lembra mais um teclado de verdade do que a sua antecessora, com uma profundidade um pouco maior nas teclas. Não é imediatamente natural digitar nela para quem acabou de sair de um teclado de laptop, mas podemos ver que é possível se acostumar com mais facilidade do que na Type Cover original.

A Power Cover, essencialmente uma Type Cover 2 com uma bateria de 30 watt-hora, foi a mais robusta que vimos, com a espessura de um jornal. Mas para quem está na estrada, o ganho de duração de bateria compensa, e a espessura faz ela parecer bem estável.

Como a nova Type Cover, a Touch Cover 2 está mais fina e mais rígida do que a anterior, mas digitar nela ainda é… uma aventura. As teclas são responsivas, graças aos sensores mais específicos, mas ainda é estranho teclar em uma superfície praticamente plana, sem nenhum feedback físico. Vamos ver se os sensores realmente melhoraram a Touch Cover quando tivermos uma chance de usá-la com mais tempo.

No geral, essas adições à família Surface parecem estar levando os dispositivos em direção ao cálice sagrado do híbrido de tablet-laptop que esperamos que eles sejam, e o esforço para corrigir alguns dos problemas das capas originais certamente ajudaram bastante. Não vemos a hora de testá-los com mais calma para saber exatamente com que tipo de dispositivos estamos lidando.

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