A Higgsfield Soul, inteligência artificial de geração de vídeos que chamou atenção pelo seu realismo e qualidade anunciou que agora será mais acessível. Vai passar a oferecer imagens gratuitas.
A plataforma agora permite que qualquer pessoa crie imagens realistas e estilizadas a partir de prompts de texto sem nenhum pagamento.
Assim como o ChatGPT e o Gemini, o editor de prompts do Soul permite que você digite as instruções que a IA seguirá para gerar imagens. Você pode escolher o modelo, a proporção e a qualidade desejada.
O que diferencia de outras IAs é a quantidade de estilos e possibilidades voltadas para o vídeo. Soul promete “realismo de alto nível” que pode fazer você “jogar seu iPhone fora”, de acordo com um anúncio nas redes sociais.
É possível fazer vídeos realistas, estilo anime, 3D ou até mesmo com uma câmera no estilo GoPro. Além disso, é possível gerar tanto imagens estáticas quanto vídeos curtos.
Os usuários podem acessar a plataforma através do site oficial e começar a gerar imagens imediatamente após um cadastro básico.
Higgsfield agita ainda mais o mercado de IAs
A decisão da Higgsfield ocorre em um cenário competitivo, onde outras empresas já oferecem versões gratuitas com limitações ou modelos baseados em créditos.
A OpenAI, por exemplo, disponibiliza o DALL-E de forma gratuita com restrições de resolução, enquanto o MidJourney exige uma assinatura para uso completo.
Já a chinesa DeepSeek anunciou no começo do ano o Janus-Pro, uma nova família de modelos de IA multimodais capazes de analisar e gerar imagens. Segundo a empresa, a novidade pode superar o DALL-E 3 da OpenAI em alguns testes.
Outras gigantes como a Amazon e a Apple também estão planejando usar a IA como grande chamariz de novidades. No caso da empresa de Jeff Bezos, a Alexa+ (ou “Alexa Plus”) foi lançada no começo do ano com a promessa de “resolver problemas reais dos consumidores”.
Já a big tech da Califórnia estaria considerando usar modelos da OpenAI e da Anthropic para alimentar sua versão atualizada da assistente virtual Siri. Se aprovada, a mudança poderia substituir a tecnologia interna da própria companhia.
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