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Homem é acusado de instalar câmera espiã em banheiro de aviões da United Airlines e Emirates

Um homem foi acusado de instalar uma câmera espiã no banheiro de primeira classe de um voo recente da United Airlines. O dispositivo foi descoberto por uma mulher que percebeu uma luz piscando enquanto estava no banheiro. E pode ser que essa não tenha sido a primeira vez. De acordo com os registros do tribunal, […]

Assentos da classe econômica de um avião

Getty

Um homem foi acusado de instalar uma câmera espiã no banheiro de primeira classe de um voo recente da United Airlines. O dispositivo foi descoberto por uma mulher que percebeu uma luz piscando enquanto estava no banheiro. E pode ser que essa não tenha sido a primeira vez.

De acordo com os registros do tribunal, a câmera espiã foi descoberta por uma mulher que vive em Houston e viajava na primeira classe do voo 646 da United Airlines, de San Diego para Houston, no dia 5 de maio. Quando ela foi ao banheiro do avião, observou um item com uma luz azul piscante perto da dobradiça interna da porta.

Ainda de acordo com os documentos da corte, o dispositivo “estava pendurado e ela não tinha certeza se o item fazia parte da aeronave, mas achou aquilo muito estranho. Depois de usar o banheiro, a passageira se levantou, pegou o item com a ajuda de um papel toalha, saiu do lavatório e o entregou à tripulação”.

Depois que um time de segurança da United Airlines confirmou que o item era um dispositivo de gravação de vídeo, as cenas recuperadas mostraram um homem instalando a câmera no banheiro do avião, de acordo com um depoimento assinado por um agente especial do FBI, apresentado no tribunal federal do Distrito Sul de Nova York no dia 5 de agosto.

Embora seu rosto não tenha sido gravado, os investigadores conseguiram identificar suas joias e roupas “distintas”, que foram comparadas com imagens do embarque obtidas pelo FBI em San Diego. O homem foi então identificado como Choon Ping Lee, um cidadão da Malásia.

Ao inspecionar a fundo o dispositivo, o FBI de Houston recuperou fotos adicionais de duas outras mulheres em diferentes banheiros de voos da Emirates. Documentos da corte identificaram Lee como um funcionário da Halliburton, uma empresa americana do ramo petrolífero. Ao ser contatada pelo FBI, a companhia entregou informações de viagens que indicavam que Lee havia voado pela Emirates a trabalho.

O FBI disse que os agentes também conseguiram comparar as joias observadas durante a instalação da câmera com as joias usadas por Lee em imagens dele em seu trabalho, fornecidas pela Halliburton. Em um comunicado, a empresa petrolífera disse estar cooperando com as investigações.

“A Halliburton está ciente da situação e está cooperando com o FBI e a Procuradoria-Geral dos EUA em sua investigação”, disse um porta-voz da empresa ao Gizmodo por e-mail. “Temos um Código de Conduta Comercial robusto e esperamos que cada funcionário cumpra as normas contidas no Código e a todas as leis aplicáveis.”

Lee foi preso na última quinta-feira (8) e é acusado de contravenção por voyeurismo em vídeo. Em um comunicado enviado por e-mail ao Gizmodo, um porta-voz da United Airlines disse estar cooperando com as investigações.

“A segurança dos nossos clientes é a nossa maior prioridade”, disse o porta-voz. “Quando a nossa tripulação foi alertada desta questão, agiu rapidamente para notificar as autoridades competentes”.

Nem o advogado de Lee nem a Emirates responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

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