Homens que procuravam por sexo anônimo em Miami acabavam filmados para site pornô

Agentes federais prenderam, na última terça-feira, o responsável pelo negócio pornô “StraightBoyz”. Ele é acusado de passar anos enganando homens, que tinha atos sexuais realizados em seus corpos, filmados e postados na internet sem o consentimento deles. • Não caia nesse novo golpe que diz ter te filmado enquanto via filme pornô na internet De […]

Agentes federais prenderam, na última terça-feira, o responsável pelo negócio pornô “StraightBoyz”. Ele é acusado de passar anos enganando homens, que tinha atos sexuais realizados em seus corpos, filmados e postados na internet sem o consentimento deles.

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Não caia nesse novo golpe que diz ter te filmado enquanto via filme pornô na internet

De acordo com o Miami Herald, que obteve os documentos sob o caso, Bryan Deneumostier, 33, postava anúncios no Craigslist oferecendo sexo anônimo com uma dona de casa. Os homens que respondiam ao anúncio iam até uma casa próxima a Base Aérea de Homestead. Deneumostier, então, se apresentava como uma dona de casa, vestindo roupas de mulher.

Bryan Deneumostier, 33. Crédito: Polícia da Flórida

Os homens, então, eram vendados e praticavam atos sexuais com Deneumostier. Os encontros eram filmados sem saber. Ao questionarem se havia câmeras, ele “dizia a eles que ‘era casada com alguém do exército e jamais iria fotografá-los ou filmá-los’”, segundo documentos da investigação.

Os agentes do Departamento de Segurança Interna dos EUA investigaram a operação do StraightBoyz. O trabalho levou a três acusações de violações na guarda de gravações. Além disso, ele também será indiciado por duas acusações de interceptação ilegal de comunicação oral.

O acusado também foi preso e indiciado no começo deste mês por fazer sexo com um menor de idade que estava dado como desaparecido, segundo fichas obtidas pela reportagem local.

O website “StraightBoyz”, de acordo com os relatos, anunciava vídeos de homens hétero sendo ludibriados para praticar atos sexuais. O acervo da página continha mais de 600 vídeos. O Miami Herald diz que os investiagores acreditam que o site esteve no ar por quatro anos. Ele já foi removido, mas os vídeos podem estar disponíveis em outros sites pornô.

Agora, os agentes federais estão tentando descobrir quantas pessoas foram filmadas sem saber.

[Miami Herald]

Imagem do topo: Getty Images

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