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Internet via satélite HughesNet chega ao Brasil com franquia e custando a partir de R$ 249,90

A Hughes é uma empresa de internet via satélite com atuação principalmente nos EUA nos serviços para o consumidor, além de já existir no Brasil desde 1968, mas fornecendo mais serviços e produtos para empresas e governos. Agora eles estão expandindo a área de atuação por aqui com a chegada da HughesNet, o serviço de […]

A Hughes é uma empresa de internet via satélite com atuação principalmente nos EUA nos serviços para o consumidor, além de já existir no Brasil desde 1968, mas fornecendo mais serviços e produtos para empresas e governos. Agora eles estão expandindo a área de atuação por aqui com a chegada da HughesNet, o serviço de banda larga via satélite que começa a operar na próxima sexta-feira (1°) e promete cobertura no país inteiro até 2020.

Mas não se empolgue, caro leitor morador dos grandes centros urbanos, porque a HughesNet definitivamente não vai substituir a sua internet fixa oferecida pelas operadoras convencionais. O serviço, apesar de funcionar também em São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, é voltado especialmente para regiões do Brasil com infraestrutura de rede precária, sendo assim uma opção para regiões rurais ou simplesmente lugares afastados em que as operadoras não fornecem um serviço de qualidade de internet fixa.

É importante ressaltar isso porque os valores cobrados pelos planos da HughesNet não são exatamente baratos para os padrões dos grandes centros urbanos – 10Mbps por R$ 249,90 por mês, por exemplo – e até por isso a empresa diz que não pretende competir diretamente com Net e Vivo, por exemplo, e sim ser uma alternativa a regiões que precisam pagar valores altíssimos pela internet via rádio.

O que é a HughesNet?

A HughesNet é um serviço de internet via satélite de Banda Ka, que usa um satélite geoestacionário para fornecer a conexão, o que obviamente exige a instalação de uma antena especial (a da imagem que abre o post).

O Brasil é o segundo país a receber o serviço para o consumidor final. Nos EUA, a HughesNet tem 1,3 milhão de assinantes, e a empresa diz que só não tem mais assinantes porque chegou ao limite do que o satélite consegue oferecer.

O serviço estreia no Brasil dia 1º de julho com cobertura inicialmente em São Paulo e Minas Gerais. Até setembro, 4.000 municípios (e mais de 80% da população brasileira) estarão cobertos pelo serviço – incluindo toda a faixa leste do Brasil, mais Brasília, Campo Grande e Cuiabá. Uma segunda fase de implementação da HughesNet acontecerá em 2018 quando ela chegará a 4.900 municípios e 92% da população. Até 2020, todo o Brasil terá o serviço disponível.

Para quem?

Bem, como dissemos antes, não vai ser uma opção para quem está insatisfeito com o serviço de banda larga e mora em grandes centros urbanos, e a ideia é levar internet com mais velocidade para lugares em que é mais difícil encontrar boas opções a preços aceitáveis.

Claro, você poderá contratar a HughesNet mesmo morando em São Paulo, mas não parece ser uma ideia muito boa considerando o preço e a concorrência de serviços na região metropolitana de São Paulo.

A tabela abaixo tem os planos oferecidos para os consumidores residenciais:

Além disso, para todos os planos há uma taxa de adesão de R$ 359,90, além de um contrato de fidelidade de 12 meses. Os equipamentos – modem e antena – estão inclusos nos valores cobrados pela empresa.

A empresa ainda oferece planos empresariais que custam a partir de R$ 459,90 por 15 Mbps e vão até R$ 859,90 por 25 Mbps.

Franquia limitada?

Sim, a franquia de dados é limitada, e a HughesNet argumenta que não é possível oferecer um serviço de qualidade sem limitar a franquia. Como falamos de internet via satélite, faz sentido, já que o congestionamento da rede acaba prejudicando todos os usuários de uma região.

As franquias são pequenas e a HughesNet oferece mais 1 GB por R$ 29,90, se o usuário assim preferir. Ou então ele pode continuar navegando com a velocidade reduzida – em vez da velocidade contratada, ele passa a navegar entre 500 Kbps e 1 Mbps.

Outro ponto a ser destacado é o fato de que a franquia de dados é dividida em duas partes específicas. Uma delas é o quanto você pode consumir entre as 7h e 0h. O outro – que eles chamam de franquia extra – vale entre 0h e 7h.

Segundo a empresa, a tendência é que as pessoas comecem a agendar downloads – seja de músicas, vídeos (assim que serviços de streaming começarem a oferecer modo offline) e até mesmo atualização de software para o meio da madrugada, enquanto elas dormem.

Assim, a franquia de dados foi feita já considerando isso, deixando que uma parte seja usada só nesses horários específicos, enquanto a outra é para a navegação convencional durante o dia.

Caso você esteja interessado em contratar – ou conhecer mais sobre – os serviços da HughesNet, é só visitar o site oficial da empresa no Brasil.

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