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iPhone + bicicleta + iBike Powerhouse = Videogame de pedalar

Há vários apps para Android e iOS que permitem que o registro e mapeamento das suas pedaladas. Para o iPhone especificamente, já há uma solução até mais completa: o iBike Dash, que além de ser mais preciso (por conta de um sensor), ele acompanha um case e até bateria extra para fazer do iPhone um verdadeiro […]

Há vários apps para Android e iOS que permitem que o registro e mapeamento das suas pedaladas. Para o iPhone especificamente, já há uma solução até mais completa: o iBike Dash, que além de ser mais preciso (por conta de um sensor), ele acompanha um case e até bateria extra para fazer do iPhone um verdadeiro computador de bordo. A empresa responsável pelo Dash quer agora que você melhore as suas pedaladas e compactou rotinas complexas de treinamento neste interessante iBike PowerHouse, que chega em breve em uma bicicleta provavelmente longe de você.

A Velocomp, empresa por trás do iBike, foi criada em 2006 na Flórida por engenheiros ciclistas que queriam fazer sensores de alta precisão a preços mais humanos. Eles foram relativamente bem sucedidos em um mercado pequeno, e viram uma oportunidade quando o iPhone começou a se popularizar. A Velocomp não tinha muita chance se chegassem apenas com um app — teriam que desbancar, por exemplo, meu favorito Cyclemeter. Então eles decidiram fazer um negócio ao mesmo tempo com uma pegada mais profissional (inclusive no preço), e também acessível ao ciclista de fim de semana. O iBike foi lançado em fevereiro do ano passado e trazia, além do combo com sensor (que mede velocidade, força e cadência) e app, um case a prova d’água e choques com espaço para bateria externa extra para viagens mais longas. O pacote variava de US$ 199 a US$ 329, e em pouco tempo a loja física da Apple começou a vendê-lo — o que gerou um belo empurrão nas vendas.

Um ano depois, a Velocomp tinha uma nova menina dos olhos, o iBike PowerHouse, que tem como slogan “pedale com um propósito”. A ideia é trazer todo aquele hardware e fazer da bicicleta uma espécie de videogame com um plano de treinos bem definido. Durante a CES eu conversei com o CEO da empresa, John Hamann, que explicou a empolgação com o PowerHouse: “Se você olhar os métodos de treino para ciclismo, eles são extremamente complexos, com termos difíceis de serem entendidos. E as pessoas comuns não querem treinamentos, mas cumprir objetivos, então transformamos todas essas rotinas em uma interface gráfica, como um videogame.” Hamann acha também que pedalar ao ar livre é bem mais motivador que essas aulas de spinning em academia.

Os treinamentos do Powerhouse foram criados pelo guru do ramo Hunter Allen e viraram barrinhas em uma interface gráfica, do tipo “faça a barrinha de força chegar à cor vermelha e pedale os próximos 5 minutos sem sair dela”. O programa vai aprendendo seus limites ou ficando mais difícil com o tempo, sem que você perceba, transformando conceitos aliens como vo2max em “objetivo para passar de fase”. A precisão do sensor externo ajuda na eficácia do treino.

Há vários programas de treinamento para o Powerhouse como “Brazilian Butt” (é sério! Para você, digamos, embelezar os quadris), “Zero to 50 miles” (para sair de ciclista de fim de semana para fazer pequenas viagens), iSlim (para emagrecer) e outros que poderão ser comprados pelo iTunes. O iBike Powerhouse chega no mês que vem aos EUA por US$ 269, é compatível com iPhone e iPod Touch e virá com case à prova d’água e quedas (para ser montado na bike), sensores e o app. Como entusiasta da magrela que sou, entrei na fila para testar o produto, e digo se a coisa vale à pena depois. [iBike]

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