Uma impressora 3D esperta consegue consertar erros em objetos já existentes
O advento da impressão 3D revolucionou completamente a criação de protótipos durante a preparação de um novo produto. Revisões e mudanças são muito mais rápidas com uma impressora 3D, mas elas podem ser ainda mais eficientes se a impressora corrigir as falhas do protótipo – em vez de reimprimi-lo totalmente.
Pesquisadores do Laboratório de Interação Humano-Computador do Instituto Hasso-Plattner, na Alemanha, desenvolveram uma impressora 3D melhorada que agora inclui um scanner 3D integrado, assim como uma cabeça fresadora, para fazer modificações em protótipos de plástico já existentes.
Mudanças de design são feitas em produtos usando um modelador 3D. Tanto a versão original do modelo quanto a modificada são exibidas em um software personalizado que determina o que exatamente mudou, e o que precisa ser consertado.
O objeto impresso em 3D que precisa de reparos é colocado novamente dentro da impressora 3D, onde o scanner 3D analisa e determina a orientação e passagens ideais para a cabeça fresadora remover as áreas incorretas e indesejadas. Assim que isso é feito, a impressora 3D padrão começa a reconstruir as partes do protótipo que precisam ser modificadas.
Não apenas isso acelera o processo de prototipagem, como também pode reduzir consideravelmente a necessidade de matéria-prima. Se você só vai consertar uma área que representa 5% do modelo existente, só vai precisar de 5% do plástico que precisou para imprimir a primeira versão.
Ou seja, há economia tanto em velocidade quanto em custo com essa nova abordagem, algo que toda fabricante adora ouvir. [Instituto Hasso-Plattner]