Esta empresa usa o campo magnético da Terra para ver por dentro de edifícios

De certa forma, é um campo assustador. Ao medir a “impressão digital magnética” de qualquer edifício no mundo, a empresa finlandesa IndoorAtlas pode conjurar um mapa interior surpreendentemente preciso da construção. É uma tecnologia que a ficção científica sonha há décadas. Mas, em vez de vigilância, ela está sendo usada para compras. De acordo com […]

De certa forma, é um campo assustador. Ao medir a “impressão digital magnética” de qualquer edifício no mundo, a empresa finlandesa IndoorAtlas pode conjurar um mapa interior surpreendentemente preciso da construção. É uma tecnologia que a ficção científica sonha há décadas. Mas, em vez de vigilância, ela está sendo usada para compras.

De acordo com o The New York Times, o app é mais ou menos como a habilidade inata dos animais para detectar as variações no campo magnético da Terra. Mas, neste caso, é o seu smartphone o responsável pela detecção – sua bússola registra as variações magnéticas que surgem, por exemplo, a partir do aço usado na estrutura de prédios. Conforme você anda por um prédio com seu smartphone, o IndoorAtlas coleta informações sobre as anomalias magnéticas ao seu redor. Ao usar esses dados, ele consegue criar um modelo de praticamente qualquer prédio com precisão de alguns metros.

Como essa pequena startup planeja monetizar essa tecnologia extraordinária? Compras. A IndoorAtlas já oferece seu serviço para lojas na Finlândia – clientes podem listar os itens que precisam, e então recebem um plano de ataque que os dizem, prateleira por prateleira, como atravessar a loja o mais rápido possível. Eles esperam levar para outras partes do mundo a tecnologia, começando pelos EUA.

Mas não é só isso. De acordo com o NYT, a IndoorAtlas planeja cobrar US$ 99 das pessoas para manter seus mapas privados.

O plano de negócios do InsideAtlas é pouco ortodoxo: ele vai medir e armazenar a impressão digital magnética do seu prédio em sua nuvem computacional. Manter seus dados privados, no entanto, custará US$ 99 por mês, por prédio. “Será gratuito para quem quiser manter público”, eles dizem.

Bem, é uma maneira de ganhar dinheiro. Mas algo me diz que a transparência radical, quando se trata de propriedade, não vai descer tão bem nos EUA. [New York Times]

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas