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Os novos chips da Intel: tudo o que você precisa saber

A Intel falou agora há pouco sobre as suas coisas na CES. Algumas, reais novidades; outras, coisas que você já tinha ouvido antes. Mas nós mostraremos tudo de importante que foi apresentado lá hoje. Aqui está um resumo de tudo o que a Intel mostrou hoje: toques, TV com opção de pagamento em tempo real, […]

A Intel falou agora há pouco sobre as suas coisas na CES. Algumas, reais novidades; outras, coisas que você já tinha ouvido antes. Mas nós mostraremos tudo de importante que foi apresentado lá hoje.

Aqui está um resumo de tudo o que a Intel mostrou hoje: toques, TV com opção de pagamento em tempo real, smartphones Atom, computadores Intel Core com baterias quem duram o dia todo.

Smartphones

Ano passado a Intel entrou na briga dos smartphones com o Medfield, a primeira vez que ela entrou competitiva nesse nicho de smartphones e tablets. A Intel bateu bastante na tecla da duração da bateria e, mesmo com alguns destaques, no geral ele teve uma recepção mista.

Para este ano, a Intel focará em smartphones intermediários para mercados emergentes. Ela anunciou uma nova plataforma para esses celulares, codinome “Lexington”. O aparelho de referência da Intel para OEMs traz um processador Atom a 1,2 GHz rodando Android, com conectividade HSPA+. O resto das especificações é bem decente também, com modo busrt da câmera de 7 frames por segundo, suporte a dois SIM cards (ambos em standby) e um slot para cartão microSD. Acer, Safaricom e Lava fabricarão smartphones com essa plataforma.

A Intel chama o Lexington de “sem comprometimentos, rico em recursos”, mas é o Clover Trail+ o que realmente nos interessou. Ele terá o dobro do desempenho do atual Medfield e estará disponível no final do ano.

Smartphones e tablets

A nova linha Atom (Clover Trail) da Intel também foi lançada ano passado. A Intel comentou o sucesso que ela teve. É uma boa forma de rodar o Windows 8, mas não um milagre da tecnologia, de forma alguma.

Hoje foi anunciada a Bay Trail. É uma nova micro arquitetura para o Atom com um design de 22 nm. Os processadores são quad-core e têm o dobro do desempenho da geração passada, além de autonomia da bateria melhorada. Eles são capazes de rodar tanto Windows 8, quanto Android, e estarão disponíveis também no fim do ano.

Conversíveis e destacáveis

Obviamente, um monte de projetos da Intel estiveram centrados em diminuir o consumo energético, de 17Wh para 15Wh. Mas uma nova queda está ocorrendo no Ivy Bridge, para apenas 7 (SETE!) Wh, o que é ainda menos que a expectativa original do Haswell, que era de 10Wh. E eles chegam hoje, em vez de esperar os novos chips Haswell no final do ano.

Isso é grandioso. A queda no consumo de energia para abaixo dos 10Wh já é algo incrível, e chegar a ela com a arquitetura atual é uma bênção para a safra atual de conversíveis, já que todos aqueles produtos lançados junto com o Windows 8 não ficam ultrapassados imediatamente, e isso é importante porque a Intel colocou seus chips em 140 sistemas ultrabooks. Você pode dizer o que quiser sobre conversíveis serem desengonçados, ou mesmo ultrabooks serem muito caros, mas eles definitivamente se tornaram o modelo a ser escolhido, pelo menos pelas fabricantes. Especialmente se considerarmos que entre 2011 e 2013 a base de computadores ULV cresceu cinco vezes.

Quarta geração de ultrabooks Intel Core

O Haswell, a nova geração de processadores Core, é o primeiro que será construído especificamente para ultrabooks. Isso não tem relação apenas com o consumo de energia, que já conhecemos bem (dizer que houve um grande ganho em autonomia, geração após geração, na história da Intel), mas também por exigir interface de toques em todos os produtos dessa geração.

Outras adições serão mais protocolos de segurança e uma melhor (e mais eficiente) conectividade ininterrupta. (Isso provavelmente envolverá estados de suspensão mais eficientes, coisa que a Intel debateu no IDF.)

O modelo de referência que a Intel apresentou hoje, para o Haswell, era um ultrabook destacável de 11,6″ que pode ter até 13,3″ ao expandir sua tela pelas bordas. E ela é destacável, com autonomia de 10 horas no modo tablet. É um microcosmo bem interessante par aonde a Intel acha que os computadores estão indo, e para onde ela tenta incentivá-los a ir.

All-in-Ones

Basicamente, a Intel acha que o Windows 8 será uma boa oportunidade para compelir as pessoas a substituírem seus velhos computadores de mesa. Isso porque eles podem ser deitados, como o Sony Tap 20 ou o Lenovo Horizon, e usado como uma central familiar para jogos. Para isso, a Intel está lançando um ecossistema para a construção de apps que suporte esses tipos de experiências. O que parece sobrepôr-se aos apps da Lenovo para o Horizon, e inclui grandes nomes como a EA. O truque aqui é jogar coisas como poker, usar periféricos como joysticks ou dados, além de jogar outros títulos.

Intel Premium Pay TV

A Intel também se juntou com a Comcast para transmitir conteúdo pago premium para TV e vídeo sob demanda para computadores Intel, sem a necessidade de um settop box. Não é o tipo de revolução que muitos esperam que ocorra na TV, mas dá mais um empurrãozinho na TV paga rumo à era da Internet.

Interfaces humanas naturais

E então temos a Mooly. Trata-se de acrescentar a “computação perceptiva”. Isso significa, esperamos, sensações humanizadas chegando aos dispositivos. E não só recursos esquisitos que não funcionam pra valer. A Dell já tem demonstrações de software, e pesquisas por voz, comandos e controles com voz em jogos, interações com a Wikipedia e outros recursos disponíveis.

Uma das locais que isso poderia ser bem útil é na segurança, eliminando o problema crônico que as pessoas têm com senhas. Ele pode usar reconhecimento facial para desbloquear sistemas e tecnologia de imagem avançada para reconhecer cerca de 700 pontos no rosto e movimentos musculares, tornando bem difícil alguém enganar o sistema de autenticação com uma foto extraída do Facebook.

Você também pode fazer coisas como ficar na frente de uma câmera 3D para reconhecer gestos (afinal, elas acabarão chegando às nossas máquinas mesmo). Com o SDK da Intel (e o hardware certo), você será capaz de identificar muito bem coisas como seus dedos, em vez de eles serem mostrados como uma grande e disforme protuberância. Esse controle de movimentos, que usa o Sixense, permite que você faça coisas como pegar objetos em um jogo com seus dedos. É uma promessa e tanto, e algo que gostaríamos de ver funcionando em um ambiente real antes de criarmos muita esperança.

Ele também permite a você fazer coisas legais como isolar um amigo ou parente e, em vez de colocá-lo num quadrado, poderia sobrepor uma parte do corpo dele no topo do seu site. Ou, com o Tobii, mapear seus olhos em uma tela para um jogo como “Onde está Wally?”

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