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iTunes morreu para o Mac, mas passa bem no Windows

Apple afirmou que usuários do iTunes no Windows poderão continuar a utilizar o app sem qualquer alteração, mas não esclareceu como será no futuro.

Crédito: Pixabay

Após muita especulação e altas expectativas, a Apple enfim confirmou que o iTunes não vai fazer mais parte dos planos da empresa, sendo substituído por três novos apps: Music, Podcasts e TV. Após a euforia inicial, restaram agora as dúvidas sobre como esse processo de desativação vai acontecer na prática.

Um dos pontos mais curiosos é que a Apple vai realizar uma série de mudanças em seus produtos para encerrar o iTunes, mas vai manter o aplicativo para Windows. Segundo a empresa, usuários do sistema operacional da Microsoft poderão continuar utilizando o iTunes sem qualquer alteração. No entanto, não há informações sobre como isso será no futuro, se a Apple vai continuar a oferecer suporte e atualizações para o aplicativo ou a ideia é encerrá-lo de vez para esses usuários também.

Para aqueles que vão abandonar o iTunes, vale lembrar que a Apple Music não será um aplicativo totalmente novo e diferente, focado exclusivamente em streaming, mas vai absorver os principais recursos do iTunes. Isso significa que as bibliotecas de músicas existentes dos usuários do iTunes serão importadas para o Music, o que inclui as músicas compradas através do app e as extraídas de CDs, MP3s e outras fontes. Ainda será possível também subir arquivos que não são do iTunes na nuvem, além de continuar a comprar músicas da Apple.

Agora, se você usava o iTunes apenas como ferramenta para sincronizar e gerenciar os arquivos dos seus dispositivos iOS, a Apple informou que quem vai assumir essa tarefa será o Finder. Com a atualização, ele terá uma interface muito similar à do iTunes, com muitos recursos semelhantes. Essa mudança parece fazer sentido, considerando que o Finder sempre foi o ambiente utilizado para gerenciar qualquer outro dispositivo conectado ao computador.

Resta agora saber se esse desmembramento do iTunes vai, de fato, resultar em aplicativos que superam infinitamente o antigo app de música, conquistando assim usuários fiéis ou se eles continuarão buscando outras soluções de empresas concorrentes.

[Ars Technica]

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