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Japão encontra reserva gigantesca de metais raros e pode acabar com monopólio chinês

No ano passado, um entrevero entre China e Japão expôs a situação da produção atual de gadgets: as duas potências brigavam pelo uso de neodímio e lantânio. Mas parece o monopólio chinês de metais raros está acabando, já que o Japão encontrou uma gigantesca reserva no meio do Oceano Pacífico. A china detém atualmente 90% […]

No ano passado, um entrevero entre China e Japão expôs a situação da produção atual de gadgets: as duas potências brigavam pelo uso de neodímio e lantânio. Mas parece o monopólio chinês de metais raros está acabando, já que o Japão encontrou uma gigantesca reserva no meio do Oceano Pacífico.

A china detém atualmente 90% do neodímio do mundo, e quando a disputa com o Japão veio à tona no ano passado, até a Organização Mundial do Comércio entrou em cena. De acordo com o Japão, a nova reserva de materiais é extensa. Yasuhiro Kato, professor da Universidade de Tóquio, afirma que “um quilômetro quadrado do depósito será capaz de abastecer 1/9 de toda o consumo global anual”.

A gigantesca jazida não é só composta por neodímio. Há uma infinidade de metais raros, como o gadolínio, o lutécio e o disprósio, geralmente utilizados para a produção de televisores, telas de LED e até carros híbridos. Como o depósito tem mais de 100 bilhões de toneladas, enterrado a cerca de 3.500 e 6.000 metros no mar, a corrida agora é para conseguir extrair os minerais. [Nature, The Guardian e Ars Technica]

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