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Júlio Verne estava (quase) certo

Se John Hunter - um ex físico do Lawrence Livermore National Laboratory - tiver sucesso, a Estação Espacial Internacional (ISS) pode começar a receber seus suprimentos de um canhão. Não, não é piada.

Se John Hunter – um ex físico do Lawrence Livermore National Laboratory – tiver sucesso, a Estação Espacial Internacional (ISS) pode começar a receber seus suprimentos de um canhão. Não, não é piada.

Provavelmente sugerida pela primeira vez por Júlio Verne em seu romance Da Terra à Lua, a ideia de canhões espaciais não é nova. Muitos engenheiros já tentaram fazer alguma coisa com o conceito, mas ninguém chegou a um projeto real que funcionasse de fato. A ideia de hunter é simples: construa um canhão perto da linha do Equador, submerso no oceano, conectada a uma plataforma flutuante. No fundo do canhão há uma câmara de combustão, que usa gás natural para aquecer hidrogênio a uma temperatura de até 1.426 °C, aumentando a pressão em 500%. Quando solto, o gás lançará a cápsula com meia tonelada de material no espaço, a incríveis 21.000 km/h.

O projeto em si custaria apenas US$ 500 milhões, o que é troco considerando os potenciais benefícios. Um sistema como esse cortaria os custos de lançamento de US$ 11.000 por quilo para US$ 551 por quilo. Ele não vai lançar pessoas no espaço por causa da aceleração excessiva, mas pelo menos a galera da ISS pode usá-lo para pedir pizza ou sorvete.

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