O que você vai comprar no leilão de bens apreendidos no aeroporto de Guarulhos?
O aeroporto mais movimentado do Brasil dá uma oportunidade enorme para a Receita Federal apreender produtos que não foram declarados para não pagar imposto. E pela primeira vez, você poderá participar de um leilão para adquirir essas mercadorias.
Segundo o G1, a Receita Federal fará um leilão eletrônico na próxima terça-feira (10) para itens apreendidos no aeroporto de Guarulhos (SP). Este será o primeiro leilão para pessoas físicas – nos últimos dez anos, só pessoas jurídicas podiam participar.
Eis os itens que você vai encontrar, a maioria “de diversas marcas famosas”:
– smartphones
– relógios
– guitarras (exceto algumas da Gibson, que eram falsificadas e serão destruídas)
– camisetas
– perfumes
– vinhos
– bolsas
– carteiras
– bicicletas
Há também itens como mesa para DJ, clarinetes, máquinas de café expresso, mesa de jantar, adega climatizada, prancha inflável para stand up paddle, tacos de golfe, paraglider e uma prancha de surfe.
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O leilão será feito online no SLE (Sistema de Leilão Eletrônico), que você pode acessar por este link.
Para participar, você precisa de um certificado digital válido para acessar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) – saiba mais visitando este link.
Quem ganhar os lotes do leilão terá que agendar a retirada das mercadorias no aeroporto de Guarulhos; elas serão entregues a partir de 16 de maio.
Você poderá dar uma olhada nos itens a serem leiloados indo ao Depósito GRU/Airport, nos dias 5 e 6 de maio, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h30; e no dia 7 de maio, das 10h às 18h. Ele fica na Rodovia Hélio Smidt, s/nº, Terminal de Cargas, setor B, armazém Teca 2 (antigo Transbrasil).
De janeiro a março deste ano, a Receita já arrecadou R$ 45,8 milhões em leilões – todos eletrônicos, e a maioria abertos a pessoas físicas – de mercadorias apreendidas ou abandonadas.
O valor obtido em leilões é dividido em duas partes: 40% dos recursos são destinados à Previdência Social, Saúde e Assistência Social; e os outros 60% vão para o Fundo de Desenvolvimento de Atividades Fiscais (Fundaf), do governo federal, para investimentos em atividades de fiscalização.
Fotos por Receita Federal; atualizado em 10/05